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CARNAVAL

A diversidade e o carnaval no Pelourinho

Teve o Furdunço interagindo os mais diversos tipos de linguagem sonora.

• 17/02/2015 às 14:25 • Atualizada em 28/08/2022 às 18:57 - há XX semanas

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É carnaval em Salvador, ê ê. É carnaval em Salvador e o seus caminhos foram tomados pelo espirito carnavalesco que mostrou para que veio e movimentou os foliões nesses últimos cinco dias. E, nesses últimos cinco dias, ao que tudo indica, os camarotes bombaram de “selfies”, os blocos bombaram em espaços vazios e as ruas bombaram de povo. Povo esse que, cheio de “Deus no coração e diabo no quadril”, fez nascer a possibilidade de um novo modo de festejar e ocupou espaços mais plurais e democráticos dentro do carnaval baiano.
Teve o Furdunço interagindo os mais diversos tipos de linguagem sonora. Teve Luiz Caldas que fez antigas e novas gerações requebrarem até o chão ao som do seu deboche, teve a mudança do Garcia e suas manifestações sociais, teve Armandinho, Dodô e Osmar mostrando que “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu” e, não menos importante, teve o Pelourinho, mais conhecido como circuito Batatinha (em homenagem ao compositor baiano) que apresentou uma gama de variedades sonoras, festivas e dançantes.
Lá no Pelô diversas bandinhas de sopro, com muita fantasia e animação, se apresentaram. Lá no Pelô crianças, adultos e idosos interagiram e trocaram sorrisos, além dos confetes e serpentinas. Lá, as ruas foram decoradas com bandeirolas e imagens, fazendo homenagem a Iemanjá e outros orixás. Aconteceram também apresentações de dança afro, mas, claro, com liberdade e permissão para que os presentes dançassem à sua própria maneira. Lá no Pelô, por fim, teve tudo isso e mais um pouco: atrações rítmicas variadas respaldadas na qualidade dos seus próprios trabalhos.
Na sexta feira teve muito samba com Mariene de Castro e uma lindíssima homenagem a Dona Edith do Prato, grande sambista do recôncavo baiano. Além dela, rolou apresentação de Lívia Matos que cantou e encantou a todos com a sua sanfona e seus olhos marcantes. No sábado Jorge Aragão, Márcia Short, Magary Lord e os irresistíveis meninos do Bailinho de Quinta que fizeram a festa pra quem quis se divertir e brincar. Quem passou por lá no domingo foi Paulinho Boca de Cantor, dividindo o palco com suas lindíssimas convidadas Jussara Silveira e Anelys Assunção.
Já na segunda feira gorda de carnaval, as atrações foram da pesada a começar por Gerônimo, com suas composições que eternizam a capital da Bahia, afirmando que aqui “nessa cidade todo mundo é d’Oxum”. Fazendo os foliões sambarem com malemolência, Lazzo Matumbi, Tote Gira e Vanessa Melo passaram pelo palco principal do Pelourinho com uma apresentação belíssima e cheia de referências sonoras. Fechando a noite, quem causou frenesi entre os presentes foi o grupo Baiana System, um dos destaques desse carnaval pela maneira como fez com que o seu fiel público curtisse a folia de maneira liberta.
Sem sombra de dúvidas, a apresentação do Baiana teve causa e consequência para os que brincaram no ritmo da sua guitarra baiana repaginada: grande satisfação e calos nos pés. Mesmo não anulando, a causa satisfatória justifica a dor nos pés, fazendo com que o folião volte pra casa mancando, mas também sorrindo.
Hoje, na saideira do carnaval desse ano que pintou, o Pelourinho oferece um tanto de atração para quem quer curtir nesse ultimo dia, dentre elas Moraes Moreira que sobe ao palco a partir das nove horas. Conteúdo Colaborativo*

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