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LITERATURA

Achel Tinoco lança 'Por toda minha dor' na Livraria Cultura

Evento acontece no próximo dia 29 de setembro, às 18h

• 16/09/2015 às 16:22 • Atualizada em 30/08/2022 às 21:26 - há XX semanas

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O escritor Achel Tinoco vai lançar o 10º livro 'Por toda minha dor' no próximo dia 29 de setembro, às 18h, na Livraria Cultura do Salvador Shopping. A obra conta a história de Zoraide Maria Ribeiro, uma mulher como tantas outras, que não esmorece diante das dificuldades da vida. Nasceu na pequena Ceará-Mirim, a terra dos verdes canaviais, a 33 quilômetros de Natal. Ainda na infância, mudou-se para a Bahia com a família. Instalaram-se em Senhor do Bonfim, a 376 quilômetros da capital, na região do Piemonte da Diamantina, município promissor que se desenvolvia rapidamente graças, sobretudo, à chegada da estrada de ferro, naqueles idos de 1944, onde o pai instalou uma fábrica de torrefação e moagem de café, milho, xerém e farinha. Ficou rico. Mas oito anos depois, resolveu voltar a Ceará-Mirim. Por qual razão até hoje não se sabe. Ficou pobre. Voltou novamente a Senhor do Bonfim, mas nada mais deu certo. Foi para Feira de Santana. Depois resolveu procurar emprego na Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), em Paulo Afonso. De empresário rico a empregado, com sete filhos para criar. Zoraide, então uma jovem debutante, sempre tivera problemas com os médicos. Segundo dizia, os médicos não gostavam dela. Exageros a parte, logo na infância, a traquinar sobre a casa, uma estaca que prendia a antena do rádio partiu-lhe o nariz e precisou operá-lo. Não deu certo, ficou com um calombinho; depois um tio diagnosticou uma úlcera nos seus olhos, por isso estavam sempre lacrimejando. Tomou noventa injeções de bismuto para ficar boa. Fosse pouco, descobriu um nódulo num dos seios, e precisaria fazer uma punção para fazer a biopsia. O médico errou e ao invés da punção fez uma cirurgia plástica nos seus dois seios. Casou com um pernambucano de bigode espinhento e teve dois filhos. Por fim, começou a sentir fortes dores nos joelhos e no abdômen. Foi a muitos médicos até o diagnóstico: adenocarcinoma de cólon. Um câncer de intestino, com comprometimento do fígado. Não se desesperou, não fez drama, partiu para a luta, para brigar incansavelmente contra a doença. Foi operada imediatamente. Fez quimioterapia, radioterapia e participou de uma pesquisa com uma droga chamada Avastin (Bevacizumab), para ter uma qualidade de vida melhor. Era preciso ter muita persistência, fé, paciência, e fazer tudo o que os médicos mandavam. Era preciso ter coragem, disposição e, acima de tudo, muita vontade de viver. Ela tinha tudo isso.

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