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Administrador sai da UTI e vira atleta com ajuda de aplicativo

Depois de ficar 10 dias internado por causa de uma grave doença, curitibano encontrou a solução

Redação iBahia • 13/08/2017 às 19:47 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:39 - há XX semanas

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Em 2013, aos 25 anos de idade, o administrador de empresas Edney Matias era um dos mais de 40 milhões de brasileiros que conviviam com a obesidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com 96 quilos, 30 acima do ideal, combinados com uma rotina sedentária, uma alimentação desregrada e o estresse do trabalho, Matias acabou em um leito de UTI, diagnosticado com tromboembolismo pulmonar (bloqueio de artérias do pulmão). Após dez dias internado, o médico lhe deu duas saídas: ou mudava de vida ou iria morrer em breve. Matias escolheu a primeira opção, mas penou até encontrar um exercício que lhe trouxesse prazer durante a busca por saúde, até que descobriu que a resposta estava no seu celular, mais precisamente no aplicativo Freeletics.
“Tentei pedalar e até paguei um ano de academia adiantado, só que chegou um tempo que eu não progredia, senti que o treino era repetitivo e o sobrepeso dificultava e não diminuía nunca. Foi quando meu irmão mandou um vídeo do Freeletics”, conta Matias. O aplicativo, que é um personal trainer digital e que treina mais de um milhão e meio de pessoas no Brasil, leva em conta o estágio de condicionamento físico atual do usuário e o peso do próprio corpo para desenvolver uma rotina de treinos focada no objetivo do atleta em potencial. O aplicativo é munido de um algoritmo de inteligência artificial que aprende mais sobre o usuário a cada treino, tornando-o cada vez mais personalizado e que evolui de acordo com o progresso apresentado.
O administrador de empresas então cadastrou-se no versão BodyWeight e encarou o desafio Freeletics: treinar 15 minutos por dia, durante 15 semanas e conquistar o corpo dos sonhos. “Apesar do pouco tempo de treino e de usar só meu corpo no processo, sentia muito cansaço. Eu percebia que as metas estabelecidas ficavam cada vez mais específicas, mais direcionadas pra mim”, explica. Baseado nos dados de mais de 16 milhões de usuários pelo mundo, o Coach - como é chamado o algoritmo de Inteligência Artificial que fala como um personal trainer com o usuário - estimula o atleta a bater as próprias metas, somar pontos e disputar com outros usuários em uma rede social interna do app, criando um ambiente de game para motivar os usuários. “Você sai da rotina, pois o Freeletics te desafia diariamente com novos exercícios e métricas de treinos cada vez mais curtos e intensos”, enfatiza.
Após quatro anos do susto, Matias agora tem 75 quilos, um corpo atlético e colhe os resultados de uma melhor qualidade de vida. “Aonde eu vou, as pessoas percebem que estou melhor e mais feliz. Me sinto muito bem e os médicos comprovaram isso nos meus exames. Por isso considero o Freeletics um estilo de vida. Mudou não só meu corpo, mas minha mente”, comemora.
Com a volta da autoestima, Edney motivou também sua esposa, que juntou-se a ele nos treinos dos Atletas Livres, como é conhecida a comunidade de usuários do app, que acontecem em parques e espaços públicos espalhados pelo país. “Temos um grupo no WhatsApp só com pessoal de todo o Brasil que trocam experiências. Um também incentiva o outro, mostrando novos exercícios que o aplicativo passou e os resultados pós treino”, explica. Hoje a família consegue participar unida de corridas de rua e eventos de malhação.
Para o ortopedista Eduardo da Costa Brandão Prota, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo, praticar regularmente atividades físicas é essencial. "Para uma pessoa sedentária, deve-se iniciar os exercícios com calma, podendo ser realizados até quatro vezes na semana, intercalando sempre com dias de repouso. Para pessoas que buscam a performance em algum esporte, essa frequência pode ser maior, substituindo os dias de repouso por exercícios de menor intensidade ou que trabalhem outros grupos musculares”, recomenda.

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