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SUSTENTABILIDADE

Americanos registram maior nível de crença no aquecimento global em sete anos

• 13/10/2015 às 17:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 3:33 - há XX semanas

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Atividades humanas geram emissões de gases-estufa, que contribuem para as mudanças climáticas
Foto: 4BlueEyes Pete Williamson/Flickr/CC

Cerca de 70% dos americanos acreditam na ciência por trás do aquecimento global, o mais alto nível de aceitação nos Estados Unidos desde 2008, segundo uma nova pesquisa recém divulgada pela Universidade de Michigan.

O levantamento aponta que o nível de crença aumentou sete pontos percentuais nos últimos seis meses. Os pesquisadores disseram que o aumento significativo de aceitação ao fenômeno é particularmente notável entre os republicanos e grupos cristãos evangélicos.

"Há um reconhecimento maior do papel que a mudança climática tem exercido nos padrões climáticos, sendo que as pessoas já os identificam perto de casa, nos seus cotidianos", justifica o professor Barry Rabe, co-autor do estudo, ao The Guardian.

O relatório revelou um "forte reconhecimento de padrões climáticos recentes", com especial destaque para as secas severas nos EUA e temperaturas locais mais quentes, destacou o pesquisador.

Os Estados Unidos ocupam a indigesta posição de segundo maior poluidor mundial, atrás apenas da China

De acordo com o estudo, os americanos demonstram um forte apoio para a energia eólica, medidas de eficiência energética e de gás natural. A energia solar, nesse quesito, é a campeã de popularidade, com 90% de aprovação.

Em alta
A energia solar tornou-se popular nos EUA entre democratas e republicanos com a campanha presidencial de Hillary Clinton, a qual se comprometeu a instalar meio bilhão de painéis fotovoltaicos no país. Por sua vez, o fundador da Tea Party Debbie Dooley defendeu a queda dos preços dessa tecnologia.

Agora, a fonte solar é a que mais cresce nos EUA, com capacidade de instalação que deverá dobrar até o final de 2016, de acordo com a Energy Solar Industries Association.

O sistema de mercado de carbono, em que as emissões de CO2 por parte das empresas ou estados são colocadas sob limites legais e, em seguida, negociadas, teve apenas 31% de apoio dos participantes da pesquisa - outros 36% se opuseram e 34% não souberam opinar.

Obama e Francisco
Em agosto, Barack Obama lançou o "Plano de Energia Limpa", as novas regras destinadas aos estados para acelerar as medidas de transição para a energia renovável. Ele recebeu o apoio de centenas de empresas e a iniciativa foi saudada como a mais forte ação sempre sobre as alterações climáticas de um presidente americano.

"Ele também sugere que "os americanos estão respondendo às mensagens do Papa Francisco", reforça Rabe ao Guardian.

A pesquisa por telefone foi realizada em setembro com 911 participantes, pouco antes de uma visita do Papa Francisco aos EUA, a qual democratas esperavam que iria ajudar a mudar o ceticismo climático no Congresso. Dos entrevistados, 61% apoiam a chamada à ação em sua encíclica divulgada em junho.

Os Estados Unidos ocupam a indigesta posição de segundo maior poluidor mundial, atrás apenas da China. Entre o final de novembro e o início de dezembro, representantes de 190 países estarão reunidos em Paris para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP21), de onde se espera um novo acordo capaz de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em nível mundial.

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