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Após 12 rodadas, dupla Ba-Vi se vê na briga contra o rebaixamento

Tricolores e rubro-negros têm campanhas idênticas e sinal de alerta ligado no Campeonato Brasileiro

Redação iBahia • 11/07/2017 às 7:17 • Atualizada em 29/08/2022 às 19:48 - há XX semanas

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Campanhas iguais, posições parecidas na tabela e torcedores cada vez mais impacientes. Rivalidade à parte, Bahia e Vitória estão de mãos dadas na parte de baixo da tabela e vivem situação desconfortável no Campeonato Brasileiro.
Tricolores e rubro-negros fizeram, até a 12ª rodada, campanhas idênticas. Dos 36 pontos disputados, cada time conquistou apenas 12, ambos com três triunfos, três empates e seis derrotas - ambos têm aproveitamento de 33,3%, que pela média é de time rebaixado. O desempenho rende ao Bahia a 16ª posição, só uma acima do Vitória, que abre a zona de rebaixamento. O Esquadrão leva vantagem por ter ataque e defesa um pouco mais eficientes em relação ao rival.
Régis voltou de lesão há duas partidas e ainda não conseguiu recolocar o Bahia no caminho dos triunfos(Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)
O time comandado por Jorginho balançou as redes 14 vezes, enquanto a equipe de Alexandre Gallo comemorou 11 gols. No quesito gols sofridos, são 15 do Bahia e 16 do Vitória. Saldo: negativo de um para o tricolor e negativo de cinco para o rubro-negro. Foram seis jogos em casa e seis fora.
Apesar da pequena superioridade, o Esquadrão vive um jejum que o rival desconhece. Há sete jogos sem comemorar um triunfo, o Bahia é o time com maior tempo sem vencer na atual Série A, ao lado do São Paulo, vice-lanterna da competição, com 11 pontos. Nesse aspecto, o Leão leva vantagem, já que vem de um triunfo fora de casa, contra o lanterna Atlético-GO (2x1).
Respaldado pelo saldo de gols construído sobretudo na primeira rodada, quando goleou o Atlético-PR por 6x2, o Bahia só esteve na zona de rebaixamento ao fim da 10ª rodada. Já o Vitória teve a corda no pescoço em nove das 12 disputadas - só não ficou no Z4 ao final da 1ª, 2ª e 8ª rodadas.
A má fase, no entanto, ainda não afetou a fidelidade do torcedor tricolor. O time tem a 5ª maior média de público da Série A, com 18.965 espectadores por jogo - atrás de Corinthians, Palmeiras, Grêmio e São Paulo.
A mesma situação não é notada no Barradão. O Leão é o 15º em média de público, com praticamente metade dos números do rival: 9.737. Foram quatro partidas no estádio próprio e dois na Fonte Nova.
O time também não faz por merecer mais do que isso. O Vitória é o pior mandante do Brasileirão, com apenas um triunfo em seis jogos. A única partida em casa que ganhou foi contra o Atlético-MG, por 2x0, em jogo que completa um mês hoje.
Meio-termo e ousadia
Amanhã, o Leão recebe o Vasco, às 21h45, no Barradão, e pode sair da zona de rebaixamento. Os dois times se enfrentaram este ano e o Vitória levou a melhor na Copa do Brasil. Pesa a favor também o retrospecto ruim dos cariocas, que ainda não venceram atuando fora do Rio.
Para o atacante André Lima, o Vitória ainda busca equilíbrio dentro da filosofia pregada por Gallo. “Eu prefiro jogar dentro de casa, com a torcida, um estádio que já conhecemos. Acho que ainda buscamos um meio-termo, poder fazer grandes jogos dentro de casa, com vitórias, e fazer boas partidas também fora. Estamos em busca desse meio-termo, isso passa pelo fato do treinador novo, que está conhecendo o grupo”, analisa.
“Desde o Ba-Vi, a gente melhorou muito. Nesse último jogo, não tivemos tanto volume, mas ganhamos o jogo, que é o mais importante. Infelizmente, tivemos a lesão do Willian (Farias) e do Yago. Isso atrapalha, porque você não tem a sequência, a chance de repetir o time”, continua o atacante.
Já o Bahia terá que fazer algo inédito neste Brasileirão e vencer fora de casa, amanhã, às 19h30, contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli.
Na corda bamba, Jorginho acredita no resultado positivo. “A equipe hoje é diferente, tem tido a posse de bola, não dá chutão, temos um futebol de qualidade. Mas futebol é bola na rede, temos que fazer gol. Se não faz gol, não adianta. Por isso que é preciso ser ousado”, afirma o treinador.

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