Conhecidas como as 'rainhas que tocam tambor'”, a Banda Didá se apresentou no Circuito Osmar (Campo Grande) nesta segunda-feira (8). O bloco, que leva o nome da banda, foi o primeiro a desfilar no circuito neste penúltimo dia de Carnaval. Para uma das percussionistas da banda, Maria Angélica, 22 anos, a Didá tem o papel de valorizar a mulher negra.
"“O nosso som é também uma forma de mostrar a mulher de um outro modo. Há muito tempo estivemos nas cozinhas, escondidas nas casas, e hoje estamos nas ruas. Então, desde a senhora idosa até a jovem, todas têm a oportunidade de conhecer essa nossa cultura do samba reggae, o que serve de inspiração para que cada uma de nós resgate a beleza do Carnaval do povo negro, da nossa essência, do nosso cabelo, das nossas raízes africanas. Estou muito feliz porque hoje vivo aquilo que tenho estudado já há alguns anos", disse.
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Confira a programação do Carnaval nos Bairros de SalvadorCriada há 22 anos, a Banda Didá traz para avenida um abre-alas em homenagem a Maria da Penha, farmacêutica militante da defesa dos direitos da mulher e enfrentamento a todas as formas de violência. Foi ainda a história de Maria da Penha que inspirou a criação da Lei 11.340, que prevê punições mais severas para os casos de violência doméstica.
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