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SALVADOR

Corpo de técnico morto em pizzaria é enterrado; família protesta

Ele se envolveu em briga depois que homem derramou champanhe

• 19/07/2015 às 17:10 • Atualizada em 01/09/2022 às 2:19 - há XX semanas

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O corpo do técnico de informática Fábio Luiz dos Santos Carmo, 33 anos, foi sepultado neste domingo (19) no Cemitério Campo Santo. Fábio foi morto a tiros dentro de uma pizzaria na Ribeira na madrugada do sábado. Depois do enterro, amigos e familiares fizeram uma caminhada pedindo por justiça e segurança na Ribeira. Acompanhados de um carro de som, eles passaram por várias ruas do bairro. Segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Trasalvador) não houve nenhum congestionamento registrado pro conta da manifestação, que aconteceu pacificamente.Conhecido por ser uma pessoa tranquila e que gosta de se reunir com os amigos, o técnico foi aproveitar mais uma noite de sexta-feira no Caravelas Pizza Bar, na Ribeira, que fica próximo de sua casa. O que ele e os amigos não imaginavam é que a noitada iria terminar em tragédia. Por volta da 0h30, Fábio foi morto dentro do bar, atingido por três tiros nas pernas e na cabeça.Ele estava com a namorada, a enfermeira Patrícia Mattias, e uma prima, além dos amigos que sempre se reuniam no local. De acordo com a polícia, a morte de Fábio foi motivada por uma discussão. “Um cara abriu um champanhe, que derramou nele. Ele foi falar numa boa com o cara. E aí ficou tudo bem, depois o cara atirou”, contou um amigo de Fábio, que se identificou como Uadson.O homem teria atirado primeiro nas pernas. Depois de caído, Fábio tentou falar alguma coisa, mas o outro alvejou em seu rosto e atirou. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi “tomar satisfação, resultando em uma acalorada discussão. Um dos integrantes do grupo antagonista ao de Fábio, então, sacou uma arma de fogo e efetuou quatro disparos, que atingiram a vítima, em diversas partes do corpo”. O atirador saiu andando do bar com a arma na mão e fugiu num carro não identificado. Uma vizinha do bar disse que ouviu os estampidos. “Achei que eram fogos, mas logo depois vieram mais três. Aí, quando saí para ver o que era, vi as pessoas correndo, desesperadas”, contou a moradora, que preferiu o anonimato.Segundo ela, não acontecem brigas com frequência no bar e nunca havia acontecido algo trágico. Uma das irmãs de Fábio, Fernanda Carmo, contou que o homem que fez os disparos não foi identificado pelos amigos que estavam no bar. “Só sabemos que ele estava com um rapaz que era conhecido dos amigos de Fábio”, disse. Os documentos e o celular da vítima desapareceram do local do crime. Os amigos de Fábio contam que o crime aconteceu no andar térreo quando ele já estava deixando o bar e, segundo uma ex-funcionária, os clientes sempre passavam por revista antes de ir para o andar superior, já que o Caravellas era frequentado também por policiais. “O lugar onde acontece os shows é bem pequeno, então, já havia essa precaução, no caso de acontecer alguma briga. Mas nunca aconteceu nada lá”, contou a ex-funcionária, que não quis se identificar.A reportagem do CORREIO esteve no Caravellas Pizza Bar, que estava fechado na manhã de ontem. O dono do estabelecimento estava no local e recebeu a polícia e os parentes de Fábio, mas disse que só passaria informações à polícia. O local tem câmeras de monitoramento e as imagens devem ser entregues para investigação. Fábio foi socorrido por policiais da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar (Uruguai) e levado ao Hospital São Jorge, em Roma, onde chegou sem vida.
Correio24horas

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