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Corpo encontrado em Itaparica é de engenheira desaparecida, revela exame de DNA

Os restos mortais foram encontrados em um matagal entre Mar Grande e Bom Despacho em frente a uma empresa de ônibus no último dia 29

• 10/08/2011 às 15:51 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:57 - há XX semanas

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O corpo encontrado na Ilha de Itaparica no dia 29 de julho é da engenheira Marleide de Oliveira Junqueira, de 37 anos, desaparecida em agosto de 2010. A informação foi divulgada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Hélio Jorge, por volta das 15h30 desta quarta-feira (10), na sede da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, após conclusão do exame de DNA, que comparou dados genéticos dos restos mortais e da engenheira. Onze meses depois do desaparecimento, a ossada da engenheira foi encontrada em um matagal entre Mar Grande e Bom Despacho em frente a uma empresa de ônibus depois de uma busca em locais de possível desova. Os ossos foram encontrados em três caixas, o que indica que a vítima deve ter sido esquartejada. Um funcionário do Exército, que admitiu ter participado da ocultação do cadáver, levou os agentes da 11ª Delegacia, em Tancredo Neves, ao local - uma área de Mata Atlântica, onde encontraram a ossada humana. De acordo com fontes da Secretaria da Segurança Pública, o funcionário do Exército declarou que o ex-namorado da vítima, Antônio Luís Santos, 42 anos, matou Marleide após desferir um soco. Com o impacto, a engenheira caiu e bateu a cabeça, morrendo no apartamento dele no Doron - local preferido do casal para namorar. ProvaAntônio está preso na Unidade Especial Disciplinar (UED) do complexo penitenciário de Mata Escura. Procurado pelo CORREIO, o delegado Adailton Adan, titular da 11ª DP e responsável pela investigação, confirmou que há uma lesão grande no crânio encontrado na ossada. “Indício que esse corpo sofreu uma pancada na cabeça. Se o corpo for realmente de Marleide, a prova material derruba a negativa de autoria alegada pelo acusado”, disse o delegado. Em novembro passado, mesmo sem a polícia ter encontrado o corpo, Antônio foi indiciado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e pelo aborto realizado em Marleide, que estava grávida dele. Na época, a Justiça entendeu que Antônio era responsável pelo sumiço da engenheira, já que, segundo testemunhas, ele foi a última pessoa vista com ela. Marleide desapareceu misteriosamente no dia 21 de agosto. Saiu de casa sem documentos e disse que encontraria o namorado. Antônio foi preso um mês depois, quando se apresentou espontaneamente na delegacia sem saber que havia um mandado de prisão contra ele. No depoimento, alegou que estava em companhia de Edneuza Barboza e o filho de 8 meses no dia do desaparecimento de Marleide. Mas seu álibi não se sustentou já que a própria Edneuza negou a versão.

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