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Crianças hiperativas e férias: como lidar?

Lia diz que o segredo é que os pais sejam criativos e tentem envolver os filhos em atividades simples

Redação iBahia • 16/01/2017 às 17:44 • Atualizada em 30/08/2022 às 16:41 - há XX semanas

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Uma preocupação dos pais durante as férias escolares é sobre o entretenimento dos filhos. Durante uma manhã tranquila, é possível levar os pequenos para o parquinho. Mas se estiver chovendo, como distraí-los em casa? Caso ele seja hiperativo, é ainda mais complicado. Mas para auxiliar as famílias com essa tarefa árdua, a psicóloga Lia de Paula Moraes sugere algumas dicas.

Ela é autora do livro infantil “João Agitadão” e sabe muito bem os desafios de lidar com essas crianças. A obra, fruto de sua experiência com pacientes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, aborda de modo leve e afetuoso as principais características de quem tem TDAH. A inspiração para a obra foi o filho da psicóloga.

Lia diz que o segredo é que os pais sejam criativos e tentem envolver os filhos em atividades simples, como, por exemplo, jogos de memória. Ou pode-se usar uma folha de papel grande onde cada participante tenha de desenhar, com uma única cor de lápis, um objeto e animal para, em seguida, falar sobre o que fez. “Isso se torna um passatempo prazeroso para os pais e os filhos”.

"Há inúmeras outras coisas, como brincar de adivinho com imitação de animais, teatrinho, professor e aluno, estátua ou ainda fazer colagem com recortes de revistas. Enfim, inventar com coisas simples" ressalta.

Lia comenta que, ao usar a imaginação com os hiperativos, até uma toalha pode se transformar num brinquedo. Ela diz que os pais devem brincar com os pequenos e fingir que um pedaço de pano, que pode ser um lençol velho, é um carro capaz de levar as pessoas a um passeio. Pode ainda usar como demarcação na sala ou na área para um lanche no parque. “Ou transformá-lo num tapete voador que levará a um reino encantado”.

Para a especialista, o importante é indicar atividades para a criança e da interação surgir a brincadeira. Os pequenos precisam sentir-se envolvidos e sempre falar com eles olho no olho. “Derivado do olho no olho, pode-se fazer concurso de caretas, ou disputar quem ri primeiro perde. Qualquer invenção é bem-vinda”.

"Assim o tempo passa, sem gastar muito dinheiro e sem a interferência dos brinquedos e jogos eletrônicos. E a interação e atenção dos pais será um saldo positivo no relacionamento familiar " conclui.

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