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Gerente e seis pessoas são denunciadas por fraude na Caixa

Danos causados ao banco chegaram a R$ 3,5 milhão; grupo envolvia mãe e duas ex-mulheres de acusado

Redação iBahia • 21/10/2016 às 22:30 • Atualizada em 31/08/2022 às 18:04 - há XX semanas

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Sete pessoas foram denunciadas por causar um prejuízo de mais de R$ 3,5 milhões à Caixa Econômica Federal (CEF). Segundo o Ministério Público Federal (MPF) em Ilhéus, eles operavam 17 empresas "de fachada" para conseguir de modo fraudulento 32 empréstimos junto a agências do banco em Ilhéus e Itabuna. Os valores nunca foram quitados. Paulo Henrico Almeida de Melo Santos é apontado como líder do grupo. Junto com outras cinco pessoas, Aline Félix Nascimento, Fabiana Vieira dos Santos, Jaqueline Santana Felix de Jesus, Nadja Almeida de Melo e Tayana Frutuoso de Souza, ele constituiu 17 empresas fictícias entre 2012 e 2013, usando informações e documentos falsos. O objetivo era conseguir empréstimos na Caixa.O gerente de atendimento de pessoas jurídica das agências de Ilhéus e Itabuna à época, Gerson Bernardo Alves dos Santos, é acusado de ser cúmplice nos 32 atos ilícitos cometidos. Ele autorizava indevidamente a concessão de crédito em benefício das empresas.A Caixa instaurou um processo disciplinar que constatou a fraude de irregularidade nos empréstimos, concluindo que o gerente agiu para burlar as regras do banco de maneira intencional, para favorecer os denunciados.A denúncia, do procurador da República, Tiago Modesto Rabelo, diz que Paulo Henrico Santos "constituiu, com o auxílio dos demais denunciados, empresas 'de fachada' para ludibriar os controles da Caixa, o que não teria sido possível se o denunciado Gerson Bernardo não tivesse, deliberadamente, transgredido seus deveres funcionais para autorizar ilegalmente os empréstimos, em valores milionários". Entre os outros cinco réus, estão a mãe e duas ex-mulheres de Paulo Henrique. Todas estavam cientes da ilegalidade e receberam parte do dinheiro. Os empréstimos eram contraídos na modalidade Giro-Caixa Fácil, que ajuda no fomento à atividade empresarial. As empresas em questão não existiam e nunca funcionaram. O valor do dano, até abril de 2014, chegou a R$ 3.503.695,38. As primeiras parcelas de alguns empréstimos chegaram a ser pagas apenas para viabilizar a recomposição parcial do crédito, para que o grupo pudesse contrair novos empréstimos.Os denunciados foram denunciados por obter vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro. Paulo Henrico e Gerson vão responder pelo crime por 32 ocasiões. Jaqueline Santana 13 vezes, Fabiana dos Santos por 10 vezes, Nadja Almeida e Aline Felix por 9 vezes e Tayana de Souza por 4 vezes. Eles ainda devem ressarcir a Caixa pelo dano.

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