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Dunga cita Mandela e diz acreditar "no carinho do torcedor"

Novo treinador da Seleção afirmou que quer mudar a imagem negativa que deixou em 2010, Mas adverte imprensa: "Não vou mudar minha essência"

• 22/07/2014 às 13:39 • Atualizada em 31/08/2022 às 15:35 - há XX semanas

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Redação Goal
O retorno de Dunga ao comando da Seleção Brasileira é visto com desconfiança por grande parte dos brasileiros. Antes da confirmação do treinador à frente da Seleção, diversas enquetes realizadas apontaram que a eliminação nas quartas de final da Copa de 2010 ainda está na memória do público. Mas, na coletiva de imprensa concedida por Dunga na manhã desta terça-feira (22), o novo técnico do Brasil afirmou que tem a solução: muito trabalho."Respeito as enquetes, os sites, quem falou, quem deixou de falar, mas na minha vinda para Rio de Janeiro, e passando por São Paulo, também me deparei com pessoas que apóiam. É como uma eleição: nem sempre ganha o favorito das pesquisas", comparou Dunga durante a coletiva."Se os 76% de aproveitamento enquanto comandei a Seleção não foram suficientes, terei que fazer muito mais para conquistar essas pessoas, e essas enquetes", disse Dunga, que conduziu o Brasil ao título da Copa América de 2007, Copa das Confederações de 2009 e primeiro lugar nas Eliminatórias para a Copa de 2010. O treinador fez questão de agradecer o apoio e a confiança desta minoria das pesquisas, que acredita que a escolha de seu nome seja a mais apropriada para o momento da Seleção."As pesquisas estão aí para serem derrubadas. Acredito muito no torcedor brasileiro, no carinho do torcedor, e eles vão entender o que queremos. Como disse, não sinto essa rejeição por onde passo, no supermercado, no aeroporto..."Para melhorar sua imagem frente à opinião pública, Dunga afirma que na medida do possível terá diálogo com a imprensa. Segundo o técnico, desde que exista privacidade. "As conversas têm que ser assim, para todo mundo ouvir. Tudo o que for em prol da Seleção, que não forem assuntos e vantagens individuais, vou estar pronto para ouvir as sugestões, pensamentos. Mas torno a repetir: tudo o que for a favor da Seleção Brasileira, para melhorar o futebol brasileiro, estarei pronto para ouvir", frisou.O temperamento explosivo que Dunga guarda desde os tempo de volante é admitido pelo próprio, que não esconde a sinceridade e os conflitos do passado."Tive atrito com várias pessoas, porque sou gaúcho. 'Combinado não é caro'. Eu talvez tenha levado tudo na ponta da faca, pois cumpri tudo o que foi combinado. E não foi cumprido por A, B ou C. Não vou mudar minha essência, mas têm que ser planejadas as coisas, colocadas no papel. Ninguém vai cercear a imprensa de trabalhar, mas a imprensa tem que entender que o objetivo maior é a Seleção"Dunga citou o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela para tentar explicar a sua luta para mudar a imagem de 'turrão'. "Minha meta é mudar a maneira das pessoas pensarem a meu respeito. Nelson Mandela tinha tudo contra e conseguiu mudar a forma das pessoas de pensar, com paciência. Espero que eu possa ter 1% da paciência dele. Não penso em mim, penso na Seleção Brasileira", garantiu.O novo contrato com Dunga vai até o final da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

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