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Empresário de Cristiano Araújo diz que quase desistiu da carreira

Vitor Leonardo ainda contou que não consegue visitar o cemitério que o amigo foi enterrado

Redação iBahia • 23/06/2016 às 18:34 • Atualizada em 31/08/2022 às 3:07 - há XX semanas

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Nesta sexta-feira (24), completa um ano que o cantor Cristiano Araújo e sua namorada Allana Morais morreram em um acidente de carro. O empresário do músico Vitor Leonardo, que sobreviveu ao acidente, contou em entrevista à 'TV Anhanguera' que chegou a pensar em desistir da carreira.
"Logo depois do acidente, busquei forças na minha família, nos meus filhos. Saí de Goiânia e fui para Cuiabá [MT], onde fiquei por seis meses. Não ia mais trabalhar com isso. Mas aí Deus vai abrindo o caminho novamente e conheci a cantora Rafaela Miranda. A lancei no mesmo escritório onde o Cristiano estava antes de morrer. Ela estava quase desistindo da carreira também, mas ela é muito talentosa e deu certo. O pessoal da gravadora me disse que ela é um presente de Deus e dele [Cristiano]", contou ele.
Vitor relembrou que, no momento do acidente, Cristiano parecia estar feliz: "a gente estava escutando as músicas, pois planejávamos a gravação de um DVD. Ele [Cristiano] estava super tranquilo, beijava a Allana toda hora. Eles estavam super apaixonados e, de repente, não vi mais nada. Sumiu tudo e não o vi mais depois". O empresário ainda confessou que acredita que os dois eram seres evoluídos: "acho que pode ser por isso que Deus os chamou, porque não era para ser assim. Mas isso me ajuda a tentar me conformar".
Ao contar a história de como conheceu Cristiano, Vitor não conseguiu segurar a emoção ao falar do amigo. "Eu era fã dele e ia nos bares de Goiânia, onde ele cantava quando ainda fazia dupla com o Gabriel. Eu ia em todos os shows, pois eu enxergava uma estrela no Cristiano. Era algo diferente que só ele tinha e eu tinha certeza de que ele ia fazer sucesso algum dia. Eu também tinha uma dupla e parei de cantar para trabalhar com ele como hold, que é o cara que cuida dos instrumentos. Ou seja, larguei meu sonho de ser cantor para viver o dele, que se realizou. Aí eu fui andar ao lado dele 24 horas por dia. Chegou um ponto que ele me disse que queria que eu virasse seu sócio e passou a me dar uma porcentagem. Aí passei a cuidar da burocracia, cobrar escritórios, essas coisas. Ele ficava com a parte artística e, como não tinha tempo, passei a cuidar do escritório", contou.
O empresário disse também que, apesar da saudade constante que sente do amigo, ele ainda não tem coragem de ir ao cemitério, em Goiânia, onde o cantor e a namorada foram enterrados: "hoje eu estou bem e sinto que lá de cima ele [Cristiano] me manda muitas energias positivas. Ele está do meu lado em cada decisão que eu tomo. A nossa ligação sempre foi e será muito forte. Mas ainda dói muito falar sobre o que aconteceu, a dor é eterna. Mas eu não quero guardar nada triste, prefiro ver os bons momentos que a gente passou".

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