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Facebook quer ser alternativa ao YouTube para a indústria musical

Empresa busca competir com a plataforma de vídeos da rival Google

Redação iBahia • 13/02/2017 às 20:37 • Atualizada em 28/08/2022 às 14:17 - há XX semanas

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O Facebook intensificou seus esforços para chegar a um acordo abrangente com o setor musical, de acordo com entrevistas a gravadoras e associações comerciais. Um acordo abarcaria vídeos gerados pelos usuários que incluam músicas e poderia abrir caminho para que a maior rede social do mundo obtenha mais vídeos profissionais do que as gravadoras.
— Esperamos que eles estejam caminhando para o licenciamento de música para o site todo — disse David Israelite, presidente da Associação Nacional de Editores Fonográficos dos EUA, um grupo do setor. O interesse do Facebook em direitos musicais está indissociavelmente relacionado a seu crescente interesse em vídeos. Após afastar as propagandas dos meios impressos, as companhias de internet estão atacando a televisão, que atrai cerca de US$ 70 bilhões em publicidade por ano.
Embora o Facebook em frente a concorrência do Twitter e do Snapchat, seu principal rival é a Google, e os videoclipes são um dos tipos de vídeo mais populares do YouTube, um serviço da Google. A empresa de Mark Zuckerberg não quis que um de seus executivos dessa entrevista.
Licenciar músicas no Facebook geraria enormes consequências para a indústria musical, que está lutando para ficar com uma parte do dinheiro obtido pelos serviços on-line. Com quase 2 bilhões de usuários e uma unidade próspera de publicidade, o Facebook poderia oferecer bilhões em novas vendas para a indústria musical. Além dos ganhos de receita, a indústria musical poderia aproveitar um acordo com o Facebook, que tem sede em Menlo Park, na Califórnia, para pressionar mais o YouTube.
FACA DE DOIS GUMES
Executivos do setor musical criticam a abordagem do YouTube ao controle dos direitos autorais, que consideram vaga — embora o site de compartilhamento de vídeos seja o mais popular do mundo para a música, tenha catapultado vários artistas jovens ao estrelato e tenha fornecido ao setor US$ 1 bilhão em receitas com publicidade no ano passado.
Um acordo com o Facebook também poderia servir de modelo para acordos com outras empresas de redes sociais, como Snapchat. Por outro lado, dar aos usuários do Facebook mais um meio de acesso gratuito à música poderia interromper o recente aumento de vendas que a indústria musical obteve com os serviços pagos, como Spotify.
As negociações com o Facebook são complexas e envolvem como evitar a violação dos direitos autorais em vídeos criados pelos usuários, por isso é possível que o acordo demore alguns meses ou mais. O Facebook tranquilizou o setor musical afirmando que a companhia vai policiar a pirataria e compartilhar as receitas de publicidade. Os executivos também estão animados porque a rede social contratou em janeiro Tamara Hrivnak, uma ex-executiva querida da indústria discográfica que também passou um tempo no YouTube.

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