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Fernanda Rodrigues relata susto que passou com filho nos EUA

"Ele respirava e o ar não vinha", contou atriz

Redação iBahia • 16/01/2017 às 19:21 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:13 - há XX semanas

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A atriz Fernanda Rodrigues passou por momentos de apuros com o filho caçula Bento, de 10 meses, durante uma viagem que fez com o marido Raoni Carneiro e a filha Luisa. Segundo relatou em suas redes sociais, Fernanda contou que uma mudança brusca de temperatura causou uma inflamação nas vias respiratórias do herdeiro, que precisou ser levado para o hospital local com urgência.
"Estávamos na primeira semana de uma viagem de férias em Orlando com os filhos. Fomos preparados para um frio enorme, afinal de contas, é inverno. Chegamos e estava muito calor. Todos os casacos ficaram guardados na mala. Fomos a semana toda de short e regata passear, parecia verão… De repente de um dia pro outro, acordamos e estava 2 graus! Oi? Isso mesmo!!!! A temperatura caiu completamente e de repente. Se a gente sente uma coisa dessas imagina as crianças. No mesmo momento começou uma tosse e um mal-estar em todo mundo que estava na viagem com a gente. Mas o que mais sentiu foi o Bento, nosso filho", relembrou.
Fernanda disse ainda que o bebê ficou roxo com falta de ar: "ele começou a respirar estranho e a tossir com um barulho que parecia um cachorro latindo. Não era uma tosse normal, seca ou com secreção…a gente conhece tosse! Era uma coisa muito estranha, um barulho que parecia aquele macaquinho que a gente tinha quando era criança, Murph, quem lembra? Eu fiquei intrigada, mas até ai tudo bem. Não levamos ele para passear nesse dia, pois pensei ser uma gripe e achamos melhor deixá-lo em casa. Mas o coração de mãe não falha e eu comecei a ficar preocupada com ele e resolvi voltar pra casa. Quando chegamos ele tinha piorado muito, a tosse aumentando e de repente começou a faltar o ar. Ele respirava e o ar não vinha!! Que desespero! Liguei pra uma amiga que mora em Orlando e tem dois filhos (mãe sempre lembra de outra mãe nessas horas) e ela me indicou ir num hospital de crianças. Um pouco distante, mas que seria mais eficiente. Lá fomos nós, muito nervosos com o bichinho sem ar dentro do carro. Chegamos no hospital 40 minutos depois (se chama Arnold Palmer Childrens Hospital) e ele já estava roxo".
A atriz explicou que o nervoso era tanto que ela nem conseguia falar inglês. "Entrei desesperada com ele no colo enquanto o marido estacionava o carro. Não vinha uma palavra em inglês na minha cabeça! Um bloqueio de nervoso que nunca imaginei ser possível! Não falo inglês fluente, mas me viro bem! Nesse momento não vinha nenhuma palavrinha…Tilte completo no cérebro. A moça da recepção me deu um papel e eu escrevi o nome dele e a data de nascimento. Só. Rapidamente já fomos atendidos por uma enfermeira que começou os primeiros socorros, depois nos encaminharam pra um quarto, explicamos tudo pra médica, o Bento foi se acalmando, nós também…A médica já no início da conversa nos disse que ele tinha 'Croup'. Sem nem examinar muito. Ou seja, desde o início já descobri que era uma coisa comum aqui esse tal de “Croup”. Fizeram uma nebulização com algum tipo de remédio, ele foi voltando ao normal, recuperando o ar e nós o nosso… Eles nos explicaram o que seria o tal do Croup: uma inflamação nas vias respiratórias, que normalmente se dá por vírus. Isso gera uma dificuldade na laringe e traqueia de respirar, to falando de maneira bem leiga mesmo, os ternos técnicos não ser dizer, e isso também é desesperador. Eles falavam os termos em inglês e nós íamos no tradutor pra tentar entender melhor as palavras. Se já é difícil ver seu filho nessa situação no seu país imagina num outro com as pessoas explicando as coisas em outra língua?", contou.
Bento, então, foi medicado e melhorou em três horas, mas voltou a passar mal duas horas depois e voltou a ser medicado: "Fomos embora tensos com o bebê com muita dificuldade de respirar e com aquela tosse bizarra. Sempre em contato com a pediatra no Brasil que também ficou um pouco de mãos atadas porque não pode receitar nada de longe. Aqui eles não vendem nada sem receita médica, nem soro fisiológico. Ele ficou melhor durante 2 horas. À noite foi um pesadelo, acordava sem conseguir respirar direito o tempo todo. Quando acordamos, ele estava com aquela tosse cada vez mais forte e de repente foi ficando sem respirar, o ar não entra, e ele foi ficando vermelho e roxo e saímos correndo para o hospital de novo. Já cheguei chorando…não conseguia parar de chorar. E lá fomos nós embora pra casa de novo. Com a sensação de impotência de não poder fazer nosso filho ficar bem e ter que passar por isso sabe lá deus quanto tempo. Comecei a falar com várias pessoas que conheço pra ver se alguém tinha um remédio que a pediatra do Brasil disse que melhoraria muito a situação. (O nome do remédio é Predsim, nunca mais viajo sem! Consulte seu médico). Uma santa alma tinha. Até que a médica da amiga que indicou o hospital sugeriu uma pediatra brasileira. Marcamos uma consulta no dia seguinte cedinho. Lá fomos nós. O bichinho mal de novo. Na consulta conhecemos Dra. Flavia Fioretti. Eu nem sei dizer o alívio que eu senti já na hora que ela abriu a porta e disse: “Oi Bento! Vamos fazer você melhorar tá?”. Ela examinou, explicou tudinho na nossa língua, tirou todas as nossas dúvidas e entendemos que o tratamento do hospital uma hora até ia melhorar, mas ele ia ficar sofrendo (e nós também ) alguns dias. Então ela começou um novo tratamento. Com uma regularidade, tomando remédio de tanto em tanto tempo, nebulizando (a clinica dela emprestou o nebulizador, já que aqui eles não vendem em lugar nenhum). Enfim, voltamos pra casa, começamos o tratamento que ela passou e assim ele foi melhorando aos poucos…A febre foi espaçando até acabar, a respiração foi melhorando, nós fomos nós acalmando e nosso pequeno foi voltando ao normal… Ufa. Que alívio pessoal", concluiu.

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