É claro que ainda é início de temporada e há muito o que acontecer. No entanto, a partida entre Altos x Bahia, neste domingo (12), às 16h, pela Copa do Nordeste, marcará um duelo entre duas equipes que ainda não perderam em 2017.
De fato, foram poucos jogos até então. O tricolor atuou cinco vezes entre Campeonato Baiano e Nordestão, tendo vencido três e empatado outras duas. Já o Altos, além do estadual e do regional, já estreou também pela Copa do Brasil, em que eliminou o CRB na primeira fase, venendo o time alagoano por 2x0, mas fez um jogo a menos. Foram duas vitórias e dois empates.
Há uma possibilidade de 33,33% dos dois times manterem a invencibilidade após o confronto, mas é algo que não interessa tanto nesse momento da competição. Se ainda não perdeu na temporada, o Altos também não venceu na Copa do Nordeste. Foram dois empates por 1x1 contra Moto Club, fora, e Fortaleza, em casa. Já o Bahia precisa vencer para garantir a primeira posição do grupo e se aproximar da classificação antecipada.
Para Guto Ferreira, a invencibilidade e bom momento do adversário estão atribuídos também ao comandante da equipe. “Começa pelo seu treinador, com grandes resultados no futebol do Nordeste, o Francisco Diá, que montou o Campinense e já foi campeão da Copa do Nordeste. É um cara que eu tive o privilégio de conhecer no Mogi Mirim e sempre acompanho a carreira dele, com resultados expressivos, fazendo surgir jogadores com talento”, elogiou.
Outra preocupação do técnico tricolor é em relação ao calor de Teresina. “Em quatro jogos, eles ganharam dois e empataram dois. Não perderam ainda. Eles têm as suas virtudes, como o Bahia tem, todos têm. Cabe a nós primeiro nos adaptarmos ao campo, ao clima, que é bem mais quente que aqui (Salvador). Aqui tem a brisa para aliviar. Lá não tem coisa nenhuma. Lá tem o maçarico para aliviar”, brincou.
Diego Rosa ou Kaynan?
Como de costume, Guto não definiu a equipe que vai colocar em campo, mas sem Allione, que será poupado, a principal dúvida do treinador é no ataque, entre o jovem Kaynan e Diego Rosa. A tendência é que o segundo seja o escolhido. O gramado ruim, já esperado pela comissão técnica, é um aspecto a ser levado em consideração para a definição do time.
“Não é 100% determinante, mas vai influenciar sim. A gente tem que procurar, dentro das armas que tem, usá-las da melhor maneira possível”, admitiu Guto. O restante da equipe titular será o mesmo que venceu o Moto Club, pela segunda rodada da competição, em Pituaçu.
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