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LITERATURA

Jornalista baiano lança livro infantil em projeto colaborativo

Tony Moon é a divertida história de um menino de 12 anos, que adora sanduíche de ricota e tem uma mente fértil e inventiva

• 11/11/2014 às 18:12 • Atualizada em 01/09/2022 às 19:05 - há XX semanas

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Um menino de 12 anos, que se amarra em sanduíche de ricota e inventa mil e uma coisas; é metódico, mas muito divertido, e vítima de uma conspiração.Este é o personagem de 'Tony Moon - está tudo fora de controle, cara!', uma história escrita pelo jornalista Pedro Duarte e ilustrada por Brão Barbosa. O livro acaba de ser lançado através de uma iniciativa colaborativa, no Catarse. Quem quiser pode colaborar com valores entre R$ 15 e R$ 500. Em dois dias, o projeto chegou a arrecadar R$ 2 mil, 26% da meta. O autor Pedro Duarte, também blogueiro no Bacanudo, comenta que a linguagem do livro segue a agilidade das histórias em quadrinhos e a liberdade da literatura, com diagramação leve e bem divertida. A história é contada em 156 páginas e com muito cuidado estético e de qualidade. Desde o papel usado até a capa com verniz. “O objetivo mesmo é fazer existir a obra, e tem que ter a melhor qualidade possível”, comenta o autor. Além de mostrar a imaginação fértil e a inteligência de Tony Moon, a história dá pinceladas em outras temas, como bom-humor e sacadas sobre a vida moderna, escolhas e até sobre o que passa na tevê. Mas Tony não está sozinho. Com ele, nesta aventura, estão os amigos Cabelo, Annie, Manu Blue, o seu vizinho, Barbudo e Barulhento, o Zelador. “É uma boa história, sem maiores pretensões, e que não subestima a inteligência de ninguém. Você vai se divertir, amar, odiar e até ter pena do personagem principal, porque é assim que a vida é feita”, conta Pedro Duarte. Quem quiser colaborar com o andamento do projeto, pode acessar o Cartarse e escolher o valor corresponde aos kits a serem adquiridos com o livro, posteres, bottons, quadro e caneca exclusiva. Acompanhe uma entrevista com o autor Pedro Duarte:
Quando surgiu o interesse por escrever e ainda tornar isso uma profissão?Sempre quis ser jornalista porque assim poderia viver um pouco de cada profissão, quando fosse contar uma história. E desde que lembro, escrevo crônicas, pequenos textos, em blogs... Onde podia contar algo, eu estava lá! Quem te influencia? Acho que é um conjunto de coisas, tudo o que vivi, experimentei. Isso tudo misturado está presente em qualquer empreitada minha. Mas gosto muito de Carl Barks, o criador dos patos da Disney (Patinhas, Donald, etc.), Bill Watterson, de Calvin e Haroldo, Douglas Adams, porque não sabia que a gente podia escrever em capítulos tão curtos e loucos! Tony Moon em: está tudo fora de controle, cara! é um projeto inicialmente independente. Como é projetar e a coragem para por em prática (imprimir, etc.)?Tudo que a gente faz precisa coragem. Dar um passo. Outro passo. Viver é cheio de passos! Hahaha Se a gente não for pra lugar nenhum, a gente fica parado. E eu não quero ficar parado. Como foi trabalhar com Brão Barbosa nesse projeto?Muito email, muita mensagem inbox e ideias pra lá e pra cá. Ele é competente demais. Nos conhecemos através do Bacanudo, mas eu bati o martelo quando li Feliz Aniversário, Minha Amada! Esse cara tem que trabalhar comigo! O que representa escrever em sua vida?Quando escrevo me expresso melhor. Sou eu, o teclado e pronto. Escrevendo aprendo mais sobre mim e quando as pessoas leem e me contam o que acharam, comentam, eu aprendo sobre o mundo.
Entrevista com Brão Barbosa, o ilustradorQuando surgiu o interesse por desenhar e ainda tornar isso uma profissão?Sempre desenhei, mas por um determinado período eu desencanei e procurei emprego em outras áreas. Quando me deparei com um momento de desemprego, comecei a pegar alguns freelas de ilustração e aí apostei nisso. Quem te influencia?Tudo me influencia. Mas especificamente sobre ilustradores, gosto muito do trabalho do Edu Medeiros, Skottie Young, Hiro Kawahara e Gustavo Duarte.A sua revista, Feliz Aniversário, Minha Amada, foi indicada ao troféu HQ Mix esse ano. É uma publicação independente! Como é projetar e a coragem para por em prática (imprimir, etc.)? É o preço a se pagar em função de uma realização. É gratificante perceber que outras pessoas gostam tanto de um projeto realizado por você. Então vale muito a pena.Como foi trabalhar com Pedro Duarte nesse projeto?Putz, um saco. O Pedro é muito enjoado. Hahaha… Zueira! O Pedro foi um cara que eu conheci através do trabalho dele e a partir daí começamos nossa amizade.O que representa o desenho em sua vida?Não é possível separar a vida da arte.

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