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Juliana Paes diz que tem sido doloroso dar vida à Bibi

"Culpa vem e pesada", afirmou atriz em entrevista

Redação iBahia • 10/07/2017 às 18:21 • Atualizada em 28/08/2022 às 22:56 - há XX semanas

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Até que ponto uma pessoa é capaz de chegar por amor? No caso de Bibi, a personagem de Juliana Paes que está dando o que falar em “A força do querer”, às últimas consequências. Armada e perigosa, em breve ela se tornará a rainha do tráfico.
— Bibi está sempre tentando salvar Rubinho (Emílio Dantas) e está se afundando. Ela não se considera uma criminosa, e sim uma sobrevivente, alguém que está se defendendo das circunstâncias. Mas já está no desvio — avalia Juliana Paes, que se diz tão chocada quanto o público com esse comportamento passional da personagem.
Viver perigosamente, à margem da lei, na pele da criminosa tem despertado adrenalina e remorso na atriz: — É engraçado porque ao mesmo tempo em que é divertido poder fazer na ficção o que a gente nunca faria na vida real, dar vazão a essa agressividade, ao impulso, traz também angústia, é doloroso. Eu fico sem fome, já perdi peso. Então tem esses dois lados. Na hora da ação é excitante, mas a culpa vem e é pesada.
Na história, Bibi não mede esforços para satisfazer as vontades do marido e sacrifica a própria liberdade. Já para Juliana, ir à luta por uma grande paixão tem limite.
— Eu faria tudo por amor, menos coisas que não me fizessem deitar a cabeça no travesseiro tranquilamente, como colocar a vida dos meus filhos em risco, a dos outros e a minha. Faria muita coisa e já fiz, mas nada que mexesse com a minha paz de espírito. Atitudes que me tirem do pilar ético não dá. É ir longe demais — afirma.
Nos próximos capítulos, Bibi vai atirar com uma pistola, e sua mira irá surpreender. — Tu é perigosa, hein, Bibi? — dirá um traficante. Empolgada, ela pegará um fuzil e mandará Rubinho registrar o momento com uma foto.
Perigosa divide opinião do público
De um lado da balança, há quem julgue e condene as atitudes desmedidas de Bibi. Do outro, os que a entendem. — Se eu estou na Zona Sul escuto: “Você é louca, larga esse homem, tem o Caio (Rodrigo Lombardi) aí que te ama”. Nas comunidades, onde estamos gravando, é: “Eu já vivi isso, sei o que você está passando, já tive pai, tio, marido preso”. São realidades muito diferentes e acho que isso é um trunfo dela, poder tocar genuinamente pessoas de camadas sociais tão distintas. Elogiar, defender, criticar... Não importa. O que vale é promover o diálogo — acredita.
O sofrimento de Aurora (Elizangela) ao ver a filha se enveredar pelo crime tem sensibilizado os telespectadores. Com Juliana, não é diferente: — Se eu estivesse no lugar dela, estaria tão desesperada quanto. Bibi tem compulsão de ser necessária. Eu nem acho que se trata de um amor de verdade, é quase uma doença. Mas com a mãe ela é verdadeira, o papo é reto.

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