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ESPORTES

Mais de 3 mil corredores se reúnem para celebrar a saúde

Misturado no mar de gente, muitas figuras transmitiam a alegria de estar na orla de Salvador para correr

• 22/07/2013 às 20:11 • Atualizada em 27/08/2022 às 19:57 - há XX semanas

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Domingo normalmente é dia de acordar mais tarde e aproveitar a folga. Ontem foi um dia em que milhares de pessoas quebraram esse rótulo em prol do esporte, da saúde, do prazer de correr na 3ª Meia Maratona Caixa da Bahia. Misturado no mar de gente, muitas figuras transmitiam a alegria de estar na orla de Salvador para correr. É o caso do aposentado Agostinho Santos, 70 anos, que chamava atenção com um gorro na cabeça mesmo debaixo do sol quente. “Esquenta, depois esfria”, brincou o estreante em corridas de rua. “Fumei (durante) 50 anos e a corrida me ajudou a largar. Se você for antigo, o esporte renova você, dá tesão para fazer as coisas”, revelou o morador da Liberdade, participante da prova de 5km.
Do mesmo bairro, Clonice Conceição, 57 anos, aproveitou a oportunidade para voltar a fazer o que mais gosta e está impossibilitada, por causa do total cuidado com a mãe, dona Florentina, 92, que sofre de Mal de Alzheimer. “Corro há 30 anos, já disputei São Silvestre e Maratona do Rio. Hoje não tenho tempo nem pra treinar por conta desse problema. Estou realizada aqui”, disse.Por falar em realização, dois amigos de Santos, litoral de São Paulo, merecem os parabéns. Cadeirantes, Carlos Neves, 37 anos, e Jaciel Paulino, 40, completaram mais uma vez a prova dos 21 km. “Como o cadeirante fica muito tempo sentado, se a gente não estivesse no atletismo, já estaríamos obesos. E também tem o bem social. Eu mesmo conheci minha esposa na Maratona do Rio”, comentou Jaciel Paulino, casado há seis anos.Sardinha - Manhã especial para o atletismo, mas também de Ba-Vi de primeira divisão após dez anos. E sobraram corredores fantasiados com camisas, mochilas, bandeiras de seus clubes do coração. No meio dessa turma fanática, dois velhos conhecidos da corrida de rua. “Quando eu comecei a correr, há 32 anos, me chamavam de maluco e hoje todos fazem o que eu faço”, dispara o tricolor Paulo Sérgio, 52 anos. Chefe de cozinha, ele já se acostumou com as piadas que envolvem sardinha. Principalmente do amigo Renato Ezequiel, rubro-negro que correu os 5km ao lado dele. “Ele diz que é 2x0 Bahia e eu garanto 2x0 Vitória”, brinca Renato, 57 anos, 30 de atletismo.

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