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Mancini pede freio em empolgação após Leão bater o líder

O Vitória precisa ter cuidado para que essa empolgação não extrapole

Redação iBahia • 26/08/2017 às 15:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 7:13 - há XX semanas

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Ganhar um jogo em que você é apontado como zebra, é bom. Em cima do líder invicto do Brasileirão, melhor ainda. O triunfo diante do Corinthians elevou a moral, aumentou a confiança e deixou o clima na Toca do Leão invejável. É aí que mora o perigo. O Vitória precisa ter cuidado para que essa empolgação não extrapole.

Os três pontos somados na tabela são os mesmos que receberia ao vencer qualquer adversário. Além disso, o Leão continua na incômoda zona de rebaixamento. Hoje, o rubro-negro é o 18º, com os mesmos 22 pontos do Avaí, vice-lanterna. Além disso, está a três pontos do Vasco, primeiro time fora do Z4.

O pedido para que a euforia não ultrapasse os limites é um cuidado constante na Toca do Leão. “Não é puxão de orelha (que Mancini dá), é alerta mesmo. A gente vem de uma vitória contra o líder. Querendo ou não, vem uma empolgação”, revela o lateral Juninho, ao entregar que o técnico tem cobrado uma postura mais pés no chão da equipe. “Mas o elenco é experiente. Mancini também alerta muito isso. Trabalhamos para melhorar, mas ainda estamos na zona de rebaixamento”, completa.

Clima na Toca do Leão é leve e de confiança (Foto: Maurícia da Matta/EC Vitória)



O recado parece já ter sido bem assimilado pelo elenco. Um dos líderes do grupo, o zagueiro Kanu é curto e grosso ao classificar o triunfo diante dos corintianos como uma obrigação do Vitória. “Temos a consciência de que não fizemos mais que nossa obrigação. Ficamos felizes de derrubar o Corinthians, mas são os mesmos três pontos. A confiança aumenta, mas temos que ter os pés no chão, não ganhamos nada. Temos que chegar lá e fazer um bom jogo”, disse ele, já projetando a próxima rodada, contra o Coritiba, segunda-feira (28), às 20h, no estádio Couto Pereira.

Enquanto o elenco foca na preocupação com a euforia, a de Mancini é um pouco diferente. “Gosto de ofensividade, mas sou realista. Hoje, temos que ter mais cuidados. Mas a missão que parecia impossível, hoje está só difícil. A situação melhorou muito, mas ainda é desconfortável”, afirma Mancini, que não esconde o time que vai a campo: Fernando Miguel, Caíque Sá, Kanu, Wallace e Juninho; Ramon, Uillian Correia, Yago, David e Neilton; Tréllez.

Sem tabu
Dessa vez, o jogo não tem o peso de enfrentar um líder, tabus a quebrar, nem nada parecido. Pelo contrário. Essa missão será dos adversários. O time de Mancini tem se mostrado um visitante bem desagradável. Nas últimas três rodadas fora de casa, por exemplo, arrancou um empate por 0x0 com o Cruzeiro, venceu o Flamengo por 2x0 e ainda calou o Itaquerão ao vencer o Corinthians por 1x0. Nenhum gol sofrido.

Tarefa difícil para o Coxa, que nos seus três últimos jogos como mandante somou poucos pontos: perdeu para o Atlético Mineiro por 2x0, venceu a Chapecoense pelo mesmo placar, e ficou no 0x0 com o Santos. Além disso, o alviverde vem de dois jogos sem vencer - antes de ficar no 0x0 com o Santos, perdeu para o lanterninha Atlético Goianiense, fora de casa, por 1x0.

O lado bom, para eles, é que Kleber, vice-artilheiro do time, com quatro gols, volta a ficar à disposição após mais de 40 dias sem jogar, após punição do STJD por ter agredido o volante Edson, do Bahia.

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