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Marcelo Adnet estreia nesta quinta o late show Adnight, na Globo

Além das entrevistas de um tradicional talk show, o programa, que vai ao ar toda quinta-feira, tem esquetes de humor, música e brincadeiras com os convidados

Redação iBahia • 24/08/2016 às 14:32 • Atualizada em 01/09/2022 às 12:04 - há XX semanas

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Quando chegou à Rede Globo, em 2013, o carioca Marcelo Adnet, 34 anos, foi recebido cercado de expectativas. Em abril daquele ano, fez sua estreia na nova casa em O Dentista Mascarado, criação da dupla Alexandre Machado e Fernanda Young, a mesma de Os Normais. Mas, atuando apenas como ator, ele não lembrava nem de longe o humorista criativo e anárquico revelado na MTV.
Depois da estreia decepcionante, teve um quadro no Fantástico em que imitava Ney Matogrosso, Ronaldo Fenômeno, Alceu Valença e outras personalidades. Embora os espectadores já reconhecessem ali um pouco daquele Adnet mais escrachado, ainda se podia notar que lhe faltava a liberdade criativa que ele tinha na emissora que o havia revelado. Foi só em abril de 2014, com Tá No Ar: A TV na TV que, com Marcius Melhem, Adnet conquistou crítica e público, com quadros como o Militante Revoltado. Exibido quase à meia-noite, o programa teve média de 15 pontos de audiência.
Com o prestígio em alta na Globo, Adnet estreia amanhã, após o seriado Justiça, o Adnight, seu late show. Além das entrevistas de um tradicional talk show, o programa, que vai ao ar toda quinta-feira, tem esquetes de humor, música e brincadeiras com os convidados. Na primeira edição, o convidado é Galvão Bueno, que dança tango com o humorista e entra num barril cheio de uvas para amassá-las com os pés. Nessa conversa com o CORREIO, Adnet fala sobre seu novo programa, a quarta temporada de Tá no Ar e a liberdade que tem na Globo para suas criações.

				
					Marcelo Adnet estreia nesta quinta o late show Adnight, na Globo
Como é a fórmula do Adnight? Restringe-se às entrevistas ou tem outros quadros?
O programa não se restringe a entrevistas. Ele é muito dinâmico, feito especialmente para aquele convidado, portanto, as dinâmicas quase não se repetem e a nossa intenção é fazer um programa mais em pé do que sentado. Um programa que explore lados menos conhecidos dos entrevistados e que surpreenda o público.
Como é a criação do roteiro do Adnight? Você trabalha sozinho ou em equipe? Se tem parceiros, como eles atuam na criação?
Não trabalho sozinho. Na redação do Tá no Ar, somos nove e na redação do Adnight também. Esse número de roteiristas é muito importante para que a gente consiga criar um conteúdo universal, balanceado. O somatório do ponto de vista dos nove roteiristas. Dentro da redação, temos um grupo bastante heterogêneo. Temos gente da internet, gente da TV fechada, gente que já trabalhava em TV aberta. Isso permite que a gente tenha um programa bastante fresco, com ideias bastante arejadas.
Quando você foi para o Globo, fazia parte de seus planos apresentar um talk show? Você sempre gostou desse gênero?
Essa ideia só surgiu há um tempo, de fazer um semanal, um late show, que fosse menos focado em entrevistas e mais focado em brincadeiras e dinâmicas. Hoje posso dizer que é um imenso prazer estar à frente desse projeto. É um formato que a gente conheceu há pouco tempo e eu admiro muito os apresentadores.
Que entrevistadores você admira e por quê?
Aqui no Brasil, posso citar o Jô Soares como o maior nome. Lá fora, gosto muito do Jimmy Fallon, por ser muito completo e criativo, e gosto muito do John Oliver, pela inteligência de transformar notícias em piadas e fazer humor com informação. Mas eu não vou seguir nenhum entrevistador ou apresentador diretamente, todos são referência, mas cada um deve seguir sua linha. Afinal de contas, o que dá a cara de um late show é o ponto de vista do apresentador.
A TV aberta costumava investir mais no humor popular, no estilo da Escolinha do Professor Raimundo, Zorra Total e A Praça É Nossa. Foi difícil “convencer” a Globo a experimentar algo diferente como o Tá no Ar?
Não foi difícil. Na verdade, não precisou convencer a Globo. A emissora sempre se mostrou aberta à autoria, a novas tendências. Isso é se movimentar, é olhar para o futuro e é muito positivo. Não temos do que reclamar, nem no Tá no Ar, nem no Adnight. Somos livres para pensar e fazermos aquilo que gostamos.
Como estão os preparativos para a nova temporada do Tá no Ar? Você já está trabalhando nela ou está voltado apenas para o Adnight?
Os preparativos para a quarta temporada de Tá no Ar estão em andamento, nós estamos fechando o roteiro da quarta temporada neste momento, montando os programas que devem ir ao ar em janeiro, enquanto o Adnight sai do ar em dezembro. Estou conciliando os dois trabalhos e ainda vem a Escolinha do Professor Raimundo por aí. Mas vai dar tudo certo!
Você despontou na MTV, que revelou uma ótima geração de comediantes, como Tatá Werneck, Dani Calabresa, além de você. Que “magia” tinha a MTV? Como era o clima lá?
Acho que na MTV a magia acontecia porque éramos jovens, sonhadores, e tínhamos bastante liberdade também, só que com menos recursos. Hoje, os tempos são outros, as circunstâncias também, mas a liberdade e a alegria são iguais.

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