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Ministério da Saúde confirma oito casos de zika vírus na Bahia

Ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o governo brasileiro já trabalhava com a possibilidade de entrada do vírus no país

• 14/05/2015 às 14:23 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:40 - há XX semanas

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O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (14) oito casos de zika vírus na Bahia e outros oito no Rio Grande do Norte. A doença é transmitida por meio da picada do Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue. As amostras foram encaminhadas aos laboratórios de referência do Instituto Evandro Chagas e ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos para avaliação. Análises feitas pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia já haviam indicado resultado preliminar para a presença do vírus. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o governo brasileiro já trabalhava com a possibilidade de entrada do vírus no país em razão do alto fluxo de turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo, em 2014. Segundo o ministério, o zika vírus tem evolução benigna, caracterizada por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. Sintomas e Tratamento A doença tem um período de incubação de cerca de quatro dias e os sinais e sintomas podem durar até sete dias. A maior parte dos casos não apresenta sintomas e não há registro de morte associada. O tratamento é feito com uso de paracetamol para febre e dor, conforme a orientação médica. O Zika Vírus nunca foi detectado no Brasil ou na América Latina. "Quando você dá um diagnóstico, o paciente já vai mais tranquilo para o hospital", diz Gúbio. "É muito importante para nosso grupo ter descoberto este vírus pela primeira vez no Brasil", comemorou. As pesquisas contaram com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) que disponibilizou recursos através do Programa de Apoio à Pesquisa para o SUS (PPSUS). Exames já haviam descartado que se tratasse de dengue, febre chikungunuya, rubéola e sarampo. Outras duas viroses possíveis para a doença misteriosa eram o parvovírus e a roséola. A roséola é uma infecção viral infecciosa bastante comum, que causa febre e erupções cutâneas (manchas vermelhas na pele), especialmente em crianças. O parvovírus do tipo B19 também é mais comum em crianças e adolescentes. No final de março, a Embasa apresentou relatório que mostra que não houve alteração na qualidade da água na cidade. Representantes da Coordenadoria do Meio Ambiente da Secretaria do Desenvolvimento Urbano (Sedur) também apresentaram dados que demonstram que não foi detectado nada fora do normal no ar do município nos últimos dois meses. Com informações do Terra.

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