Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > notícias > saúde
Whatsapp Whatsapp
SAÚDE

Multa para quem ouve som alto no carro é aprovada por médicos

"O motorista que ouve som alto é nocivo ao trânsito e causa doença nele e naqueles ao redor", alerta Dirceu Alves

Redação iBahia • 25/10/2016 às 8:32 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:25 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!
Na última quarta-feira, o Conselho Nacional de Trânsito aprovou resolução que determina que motoristas que costumam ouvir som no carro muito alto estarão sujeitos à perda de cinco pontos na carteira e a multa de R$ 127,69. A infração, considerada grave, independe do volume e da frequência do som. A medida foi aprovada por especialistas, que a encaram como um instrumento importante para saúde auditiva de motoristas e pedestres.
— O motorista que ouve som alto é nocivo ao trânsito e causa doença nele e naqueles ao redor. Então, não precisa de aparelho para medir os decibéis. Basta saber se o som incomoda. Os ruídos podem gerar zumbido no ouvido e perda de audição irreversíveis. A sociedade está perdendo audição por conta do ruído do trânsito — alerta Dirceu Alves Júnior, da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego.
Segundo o Ministério da Saúde, quando o ruído, sons indesejáveis ou desagradáveis, é intenso e a exposição a ele é contínua — em média 85 decibéis por oito horas por dia — ocorrem alterações estruturais na orelha interna que levam a chamada perda auditiva induzida por ruído. No trânsito, os ruídos podem ser, além da música, buzina e barulho do motor, por exemplo.
— Já o uso de fones de ouvido no trânsito deixa o motorista desatento e as respostas motoras tardias. Assim, ele coloca em risco pedestres, ciclistas e motociclistas — comenta Alves Júnior.
O otorrinolaringologista Carlos Augusto Araújo afirma que o indicado para saúde auditiva é que, ao usar o fone, não dê para ouvir a música do lado de fora do dispositivo.
— Agora, não se sente nada, mas, daqui a uns anos, a perda auditiva pode se manifestar — comenta o professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase).

Leia mais:

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM SAÚDE :

Ver mais em Saúde