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MODA E BELEZA

Piercing já foi sinônimo de juventude e anarquia. E hoje?

Esse adorno corporal já era adotado em sociedades tradicionais há pelo menos 5 mil anos

• 22/02/2015 às 23:01 • Atualizada em 29/08/2022 às 7:24 - há XX semanas

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DinoO piercing se tornou um acessório cotidiano nos dias de hoje, comum a homens e mulheres de todas as idades. Produzidos com os mais diversos metais, como titânio e aço, modelos de piercing de ouro também são muito procurados por não provocarem muitas reações alérgicas. São vários os modelos e formatos, aplicados a diferentes partes do corpo: orelhas, lábios, sobrancelha, mamilos, umbigo se tornaram até convencionais. Um dos mais procurados são os piercings de nariz em argolas fechadas (mais usados no septo nasal) e em formato de gancho, para as laterais, o modelo mais comum. Símbolo de rebeldia e subversão, o piercing já foi sinônimo de juventude e anarquia, quando ostentado por punks no começo dos anos 70, sendo incorporado ao visual de roqueiros dos mais variados gêneros e estilos, marcando também uma cultural visual de subculturas alternativas diversas. Mas se engana quem pensa que piercings sejam moda apenas na sociedade contemporânea. Esse adorno corporal já era adotado em sociedades tradicionais há pelo menos 5 mil anos, que, como nós, também seguiam a prática de modificações corporais como forma de distinção social e também representando rituais sagrados. Confeccionados em metal, madeira ou em ossos e dentes de animais, esses adornos artísticos corporais também simbolizavam ascensão e poder econômico e religioso, e eram usados por faraós egípcios e líderes dos exércitos romanos. O hábito do uso de piercings se manteve, no Ocidente, até o século XVIII, por nobres e aristocratas, como forma de ostentar riquezas em elaborados brincos de pedras preciosas e metais nobres. O piercing de nariz, notadamente, era bastante difundido em sociedades do Oriente Médio. Ele é citado no livro do Gênesis, na Bíblia, quando Abraão deu de presente a sua futura nora um aro de ouro, o "shanf", em hebreu, que é traduzido como "anel de nariz". Também usado pelos beduínos, indica a riqueza da família, e é um presente dado pelos maridos às suas mulheres. Na Índia, esse adorno também chamado de nostril, era uma marca das castas mais altas, quando usado nas abas laterais do nariz. Para os seguidores do hinduísmo, o nostril deve ser colocado na fossa nasal esquerda (a tal ato seria atribuída maior facilidade e saúde durante o parto). E, em algumas ocasiões, é unido por uma corrente a um brinco no lóbulo da orelha esquerda, sendo basicamente usado por mulheres.

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