Redação GoalPresidente da Uefa, Michel Platini se recusa a desistir de seu plano para introduzir um "cartão branco" no futebol.
O francês levantou pela primeira vez a ideia em outubro, mas encontrou forte oposição do presidente da Fifa, Joseph Blatter, que rejeitou o conceito de jogadores suspensos durante a partida.
No entanto, em discurso no Dubai International Conference Sports, Platini salientou que ele estaria interessado em ver como seria a discussão a respeito do tema e acredita que o futebol não deve ter medo de estudar experiências de outros esportes, como o rugby, para tentar melhorar a jogo.
"O cartão branco é uma nova iniciativa. Ele está relacionado com o comportamento dos jogadores de futebol como encenação, reclamações, que não são aceitos por pessoas que amam o jogo. Cartões amarelos ainda existirão também, mas poderia ser interessante ter um outro cartão.", declarou.
O dirigente explicou como funcionaria a punição e lembra que o Rugby já utiliza esse sistema e entende que a resposta foi interessante.
"Este cartão branco iria suspender um jogador por alguns minutos, talvez cinco ou 10. Esta seria uma forma de promover o jogo entre os fãs que não querem ver tais atitudes. Com um cartão branco, não haveria nenhuma suspensão. Acho que devemos aprender com outros esportes, como o rugby, que usaram este sistema.", afirmou.
Platini, que foi acompanhado em Dubai pelo Chefe de Arbitragem oficial da UEFA, Pierluigi Collina, também acredita que algumas leis atuais do jogo precisam ser "simplificadas", a fim de garantir que o futebol continue sendo acessível a um público tão amplo quanto possível.
"Há diferentes tipos de regras de impedimento. É difícil encontrar padrões comuns e éticos para simplificar a regra do impedimento. Precisamos permitir que as pessoas que estão na frente da TV entendam o jogo também.", lembrou.
A opinião também é compartilhada pelo ex-árbitro italiano, que acompanha o presidente da Uefa no evento.
"Precisamos de regras simples, que podem ser compreendidas por todos nós precisamos trabalhar juntos.", concluiu Colina.
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