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Raiva, inveja ou medo podem te ajudar no trabalho

Livro defende que as emoções que consideramos "negativas" são ferramentas poderosas

• 20/06/2015 às 16:40 • Atualizada em 28/08/2022 às 8:02 - há XX semanas

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No senso comum, emoções como depressão, inveja e raiva são comumente associadas ao fracasso. Elas seriam as responsáveis por todo muitas variáveis negativas do comportamento humano, no entanto, os psicólogos norte americanos Todd Kashdan e Robert Biswas-Diener afirmam que estas emoções podem, na verdade, ser uma grande ajuda.Em seu livro The Upside of Your Dark Side (“O lado positivo do seu lado negro”), eles alegam que as emoções ditas "negativas" são ferramentas poderosas, já que servem de sinal de alerta, indicando a necessidade de mudanças, e também servem como apoio para alcançar objetivos."Negativa é um termo pejorativo", defendem os autores. O argumento usado é que, por exemplo, apesar de ninguém gostar de sentir raiva, caso um indivíduo fosse hipoteticamente privado da possibilidade de se irar, ele não teria mecanismos de prevenção à exploração por outros seres humanos. Seria, portanto, facilmente manipulado.
Já a inveja, por exemplo, é essencial para que o senso de competição seja aguçado de maneiras que podem ser bastante positivas. Estudos inclusive afirmam que esta sensação causa um aumento na atenção e na memória do indivíduo.Em termos neurológicos, o ciúme e o despeito é que permitem ao invejoso lembrar de cada detalhe do invejado para que possa copiá-lo futuramente. Segundo estudiosos, a admiração, uma versão mais neutra da inveja, não seria tão eficaz, por não produzir a faísca que levaria o ser humano a procurar se superar.No caso do medo, a emoção seria um mecanismo essencial de autopreservação, que ajuda na hora de elaborar e cenários e planos de forma estratégica. Os autores dizem que "o medo estimula a imaginação a conceber quadros realistas e prováveis de coisas ruins que podem acontecer" além de afirmar que ele "faz aumentar o foco das pessoas." Igualmente temida, a sensação de confusão mental pode ser muito bem-vinda. Ela seria um sinal de que a pessoa errou em algum lugar, ao longo do raciocínio, e que isso a fez se perder. A confusão é um lembrete oportuno de que está na hora de trilhar novamente o caminho. A conclusão da pesquisa é simples, mas pode mudar o modo de enxergar as dificuldades. "Não devemos ter medo das emoções negativas", defende a dupla. O essencial é saber como administrá-las.

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