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Renato Gaúcho: ‘Eu quero a seleção’

Campeão da Libertadores viaja para o Mundial, nos Emirados Árabes, com um sonho: suceder Tite na seleção

Redação iBahia • 03/12/2017 às 17:22 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:36 - há XX semanas

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A rouquidão denuncia a dimensão de uma festa agora com hora para acabar. Nos próximos dias, Renato Gaúcho viaja para os Emirados Árabes, onde o Grêmio, campeão da Libertadores, fará sua estreia no Mundial Interclubes, no dia 12, contra adversário a ser definido. O título é apenas um dos muitos sonhos no plano de voo: ele quer a seleção brasileira. Espera também sua estátua no estádio do clube gaúcho, de preferência rebatizado de Arena Portaluppi.

Como está a expectativa pelo Mundial, que começa para o Grêmio no dia 12?
Viajamos na terça ou quarta. A semifinal, provavelmente contra os mexicanos (Pachuca), já será duríssima. Tínhamos um objetivo que era ganhar a Libertadores. Agora, sem demagogia, o Real Madrid é favorito. Confio no meu grupo, mas temos de admitir que o outro lado é mais forte. E a Fifa não deixou inscrever o Cristian e o Cícero, pois foram contratados depois de julho. A Fifa nos enfraqueceu. Pelo amor de Deus! Não entendo isso.

Vai levar o drone para espionar o treino do Real?
De repente, eu mesmo vou lá. O drone do Grêmio é o Renato Portaluppi, sempre ligado em tudo. Que coisa ridícula. Há quantos anos inventaram o drone? Não estou dizendo que o Grêmio usou. Mas não é ilegal.

Aonde você quer chegar como treinador?
A seleção está muito bem servida com Tite, mas meu objetivo é chegar à seleção brasileira. Um treinador vai para a seleção ganhando títulos importantes e fazendo grandes trabalhos. Não tenho pressa. Sei que minha hora vai chegar.

Você, que se diz Rei do Rio, fica feliz por ter facilitado a vida dos cariocas que brigam por vaga na Libertadores?
Sabia que podia ajudar. Fico feliz, mas os times do Rio precisam se ajudar também. Aliás, não se discute que sou o Rei do Rio. Sou ainda o Rei das Américas, rumo ao Rei do Mundo.

Sua estátua, afinal, vai sair?
Na véspera da final da Libertadores, me perguntaram se preferia ganhar a estátua ou botar o nome na Arena. Arena Portaluppi. Vou conquistar a Arena também. Primeiro, a estátua. E já escolhi a foto, a de Tóquio, correndo de braços abertos.

A renovação do contrato com o Grêmio vai ser difícil?
Quero ficar. Estou em casa. Mas sou profissional. Vamos ver. Se não acertar, vou me dar dois ou três meses de férias. Não mais que isso. Só paro muito tempo quando encerrar a carreira.

Já projeta a aposentadoria?
Não, mas não quero ser o cara que ganha dinheiro e deixa de viver. Não quero ser o milionário de 70 anos que não viveu. Caixão não tem gaveta, não levarei dinheiro comigo.

Está grisalho, aos 55 anos...
A (mulher) Maristela gosta.

O que achou do nível do Campeonato Brasileiro?
A verdade é que o nível técnico nos últimos anos caiu bastante. Não temos mais grandes craques. Até outro dia tínhamos três ou quatro clubes brigando pelo título, e dez, 11 ou 12 brigando para não cair.

O Corinthians mereceu ser campeão?
Mereceu. Mas o Grêmio teria sido campeão se não estivesse na Copa do Brasil e Libertadores. Estávamos voando.

É melhor vencer a Libertadores como jogador ou técnico?
Não tenho palavras. Tive competência para ser campeão da Libertadores como jogador em uma época sem antidoping. Agora, estou mostrando, como técnico, o resultado de um grande trabalho. Sou o único brasileiro que viveu isso.

Por que você não usa mais os óculos escuros?
Quis mudar o perfil. Tinha gente que me achava mascarado demais.

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