O ano de 2015 está chegando ao fim e promete não deixar saudade para muita gente ligada ao esporte. Os últimos meses foram marcados por derrotas de atletas consagrados, escândalos envolvendo líderes de empresas esportivas e com o Brasil sem expressividade em várias categorias. Confira a retrospectiva do ano do esporte feita pelo
iBahia:
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Escândalos, altos e baixos, derrota da 'invicta' e vitória brasileira. (Foto: Arte iBahia)
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“Padrão FIFA" de escândalos. No dia 27 de maio uma ação do FBI em conjunto com as autoridades suíças algemou alguns dos maiores cartolas do futebol mundial, entre eles o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin. O escândalo abalou a cúpula da Fifa, mas o então presidente Joseph Blatter foi reeleito para o posto. No entanto, a pressão internacional sobre o suíço fez ele anunciar que deixaria o posto apenas cinco dias após ser eleito. A votação para a presidência acontecerá no próximo ano.Aqui no Brasil, a seleção caminhava entre seus altos e baixos. O ano foi marcado pela precoce eliminação na
Copa América e um Neymar pouco inspirado e de “cabeça quente”, que chegou a ser
eliminado após confusão em partida contra a Colômbia. Nos número, a equipe de Dunga fez 14 partidas (oito oficiais, entre a copa e as Eliminatórias para o Mundial de 2018, e seis amistosos). A seleção obteve dez vitórias, dois empates e duas derrotas. Em Salvador, a turma
goleou o Peru e deu um passo importante na tabela das Eliminatórias.
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| Neymar apresentar jogos diferentes com as diferentes camisas. (Foto: Arte iBahia) |
Enquanto o craque apresentava pouco brilho com a camisa do seu país, no Barcelona ele deu orgulho com suas jogadas. Este também foi o ano em que o time voltou ao topo dos melhores do mundo. No entanto, no começo da temporada, o camisa 11 da equipe era visto com maus olhares pelos críticos, que esperavam uma atuação mais importante. Mas o destaque na Espanha veio ainda nos primeiros meses do ano e o fez receber alfinetadas dos rivais. A lesão de Messi, em setembro, foi o momento que fez Neymar se tornar referência no ataque e virar protagonista dentro do time catalão, que levou o título no Mundial dos Clubes da Fifa.E o Brasileirão? Na Série A, o Corinthians se sobressaiu e levou o título com uma grande vantagem do segundo colocado. Embaixo da tabela ficaram os times Avaí, Vasco, Goiás e Joinville. Já na Série B do campeonato, o Botafogo levou a melhor e vai subir na companhia do Santa Cruz, Vitória e América-MG. O Bahia vai permanecer na segunda divisão em 2016.Fora dos gramados e dentro dos octógonos os ídolos observaram suas quedas. No começo do ano
Jon Jones foi flagrado em exame antidoping que deu positivo para cocaína. Neste mesmo período, Anderson Silva enfrentou Nick Diaz e venceu a luta, mas foi
pego no antidoping e assumiu ter usado um suplemento para aumentar a potência sexual. Ele foi suspenso por um ano. Em junho, o Brasil viu seu único título do ano com Fabrício Werdum, que venceu Cain Velásquez.
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| Honda e José Aldo foram derrotados e chamaram atenção dos amantes do UFC. |
Outra grande surpresa (talvez uma das maiores da história do MMA) foi a
derrota da lutadora Ronda Roussey, que vinha invicta, por sua compatriota Holly Holm. O brasileiro
José Aldo também acabou sendo derrotado neste mês de dezembro. Sua luta contra McGregor chamou atenção por ter durado apenas 13 segundos.Nas águas, Adriano de Souza, o
Mineirinho, conquistou o sonhado título e fez o Brasil ser bicampeão. O sonho, inclusive, aconteceu com uma “ajudinha” do campeão do ano passado Medina, que venceu o australiano Mick Fanning nas semifinais. Neste ano, uma notícia triste abalou a turma do surfe. O
surfista Filipe Fairich morreu ao fraturar o pescoço enquanto praticava yoga em Belize. Também skatista, Filipe tinha como ídolos Kelly Slater, onze vezes campeão de surfe, e o skatista Jay Adams.E que venha 2016. O ano promete muito para o esporte no Brasil, principalmente por conta dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto. Uma das promessas está na Natação: Thiago Pereira. Com status de “Mr. Pan”, o brasileiro se tornou o maior medalhista da competição. Em três edições, ganhou 15 ouros, quatro pratas e quatro bronzes, totalizando 23 medalhas. Os baianos Isaquias Queiroz e Ana Marcela Cunha também terminaram bem a temporada. Eles foram eleitos os melhores atletas de 2015 no Prêmio Brasil Olímpico, além de garantirem a presença nas Olimpíadas.
