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'Sem reforma, nem eu vou receber aposentadoria', diz Michel Temer

O presidente lembrou que o déficit do regime geral da Previdência deve atingir R$ 150 bilhões este ano

Redação iBahia • 01/10/2016 às 15:15 • Atualizada em 29/08/2022 às 13:44 - há XX semanas

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O presidente da República, Michel Temer, afirmou ontem que a reforma da Previdência é um tema primordial da pauta de longo prazo do governo. Segundo ele, o governo está trabalhando para enviar ao Congresso uma proposta viável, que garanta a sustentabilidade da Previdência. Mesmo assim, ele garantiu que ninguém que já está aposentado perderá direitos.

				
					'Sem reforma, nem eu vou receber aposentadoria', diz Michel Temer
“Se não fizermos nada, em seis ou sete anos, quando eu, aposentado, for lá no governo buscar meu benefício, eles não terão dinheiro para pagar”, comentou durante um evento da Revista Exame. O presidente lembrou que o déficit do regime geral da Previdência deve atingir R$ 150 bilhões este ano e subir para algo entre R$ 180 bilhões e R$ 190 bilhões em 2017. “Hoje, os números da Previdência não fecham e as experiências de outros países mostram os graves danos sociais de postergar reformas previdenciárias”, acrescentou. O presidente ressaltou enfaticamente que não haverá perdas de direitos adquiridos.
O presidente voltou a dizer que o governo não quer aumento da carga tributária e que, se a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita o gasto público for aprovada, não será preciso nem sequer pensar em aumentos de tributos. “A carga chegou a seu limite e estamos lutando para evitar seu aumento”, afirmou Temer. Ele disse estar confiante na aprovação da PEC 241 e de outras medidas que o governo enviará para apreciação do Congresso.
Temer reiterou que se a PEC 241 não for aprovada, a dívida pública poderá chegar a 100% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. “A aprovação da PEC é fundamental para evitarmos uma espiral inflacionária e uma recessão mais profunda. Se não for aprovada, a dívida bruta poderá chegar a 100% do PIB em 2024, ou antes. Isso será a falência do Estado”, avisou. O presidente fez questão de deixar claro que o problema fiscal e o desemprego foram herdados da administração Dilma Rousseff, apesar de em nenhum momento ter citado o nome de sua antecessora. “Chegamos a 12 milhões de desempregados e a culpa não é minha”, reforçou. Temer disse que assumiu o governo com todos os índices de inflação em alta e com restos a pagar de quase R$ 186 bilhões.

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