Uma voz cheia de personalidade a serviço de composições que mesclam influências da música popular nordestina com o reggae da gypsy jazz revela aquela que hoje melhor representa a nova safra de compositores sergipanos, a artista Sandyalê, que se apresenta para o público de Salvador, em duas ocasiões, neste mês de setembro.Com o gás de quem sabe onde seu canto é capaz de chegar e uma timidez que só desaparece nos palcos, ela faz dois shows na cidade nos próximos dias 4, sexta-feira, (Lalá Multiespaço) e no dia 18 (Praça Tereza Batista, Pelourinho), para lançar seu primeiro álbum “Um no Enxame”. A produção da cantora tem assinatura da Ruffo Marketing, Cultura e Arte.
O CD nada mais é que um convite a entrar no universo dessa cantora sergipana, que vem ganhando a atenção e simpatia das pessoas em cada lugar por onde passa com sua arte. Com o efeito de uma boa surpresa para os ouvidos, o trabalho já foi citado em editoriais de O Globo, Rock Inpress (MTV), Jornal O Dia, Jornal da Cidade, entre outros.“Um no enxame” é o primeiro álbum de Sandyalê, gravado no Orí Estúdio (Aracaju-SE) e Carranca Estudio (BA) entre agosto de 2013 e maio de 2014. A sonoridade é bem orgânica e traz influências naturais do reggae, que se mistura à pulsação das percussões africanas e às matrizes culturais do nordeste brasileiro, com uma atmosfera bem natural, sem o uso de muitos processamentos de áudio ou instrumentos sintetizados.No repertório, a artista interpreta canções de compositores sergipanos: “Sereia” e “Ana Coqueóis” de Elvis Boamorte, “A Fila” de Rafael Oliva e Marcela Varjão, “Desassossego” de Dudu Prudente e Kadydja Albuquerque, “Taurina” de Dudu Prudente e Guto Carvalho Neto e também duas músicas de sua autoria: “O Cheiro e a Flor” e “Ahê”.
Sobre a artistaSandyalê nasceu em Aracaju (SE), onde passou a infância e adolescência respirando a brisa acolhedora da praia de Atalaia, cenário característico que inspira artistas da cidade desde a década de 70, ouvindo seu avô cantar baladas do The Platters, Orlando Silva e Nelson Gonçalves. Soltou sua voz pela primeira vez ainda criança, acompanhando sua mãe em noitadas de karaokê e alcançando as maiores notas.Daí para frente Sandyalê transitou nas tribos do surf, skate, cantou em bandas de rock e e transitou por diversos ritmos até descobrir a banda de reggae sergipana Reação. Foi quando a cantora se deixou influenciar pelo gênero e começou a definir os primeiros traços da sua personalidade artística.Em 2011, foi morar no Rio de Janeiro, em busca do sonho de cantar, conhecendo de perto a cena boêmia da Lapa, cantando em pequenas casas. Entre apresentações e contatos, trabalhou no Projac como figurante dos programas da Rede Globo, Em janeiro de 2013, decidiu voltar pra Aracaju e abraçar de vez a carreira de cantora.Em agosto de 2013, Sandyalê conheceu o produtor musical sergipano Dudu Prudente e gravou seu primeiro EP, usando todas as referências que já tinha acumulado até então, dando espaço também a novas ideias e sonoridades que surgiriam a partir dali.
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