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Taxista reage a assalto, toma arma, mata bandido e fere outro

Caso aconteceu no Rio de Janeiro; dois fugiram

• 06/05/2015 às 22:49 • Atualizada em 01/09/2022 às 21:40 - há XX semanas

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A orientação da polícia e dos órgãos de defesa do cidadão em relação a um assalto é sempre a mesma: não reagir, sob o perigo de ser ferido ou assassinado pelo criminoso. No entanto, um taxista de 50 anos teve uma postura inusitada — e perigosa — no Rio de Janeiro. Após sofrer um sequestro-relâmpago durante a madrugada desta quarta-feira (6), ele conseguiu tomar a arma de um dos criminosos e baleá-los, matando um e deixando o outro ferido. Outros dois fugiram. O caso aconteceu da seguinte forma: durante a rotina, o taxista foi rendido por um casal que pediu uma corrida de Vila Isabel até o Lins de Vasconcelos, mas ao chegar no ponto, os dois o assaltaram, levando R$ 250 e um telefone celular. Na sequência, quatro bandidos - um deles armado - que já estavam no local a espera do taxista, entraram no carro e seguiram com a vítima. Eles pediram R$ 3 mil para liberá-lo, mas após quarenta minutos de sequestro, o homem reagiu, tomou a arma, atirou e ainda conseguiu escapar com apenas algumas marcas de agressão. "Todos os dias saio de casa imaginando que uma coisa dessas pode acontecer, mas nunca imaginei que minha reação seria essa. Fiquei esperando o momento certo para me defender. Tinha que fazer algo para não morrer", disse após prestar depoimento na Divisão de Homicídios (DH), segundo matéria publicada pelo jornal Extra. A reação veio logo após o taxista avistar um carro da Polícia Militar nas proximidades da favela Rato Molhado, no Engenho Novo. A vítima estava no banco de trás, entre dois criminosos, quando puxou o freio de mão, pegou a arma do homem à sua esquerda e atirou no motorista. Depois, realizou outro disparo. Foi quando a equipe da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jacarezinho ouviu os tiros e viu o táxi batendo em um poste. Os agentes se aproximaram e o taxista saltou, alegando ter sido vítima de um sequestro relâmpago. Logo depois, a PM encontrou os baleados, chamou a perícia e a DH. Por sua vez, o taxista disse não saber se continuará na profissão. "A ficha ainda não caiu. Vontade de continuar, neste momento, eu não tenho", disse. As investigações estão em andamento para apurar o fato.

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