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ECONOMIA

Varejo oferece até 15 prestações nas compras de material escolar

Outro atrativo que as lojas e papelarias têm utilizado para manter os clientes são os itens próprios e exclusivos de cada loja

Redação iBahia • 17/01/2017 às 8:47 • Atualizada em 31/08/2022 às 19:46 - há XX semanas

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Janeiro é o mês em que os pais precisam separar uma parte do orçamento para comprar o material escolar dos filhos. E quem está com o orçamento apertado tem como alternativa o pagamento parcelado. Muitas lojas e supermercados oferecem a possibilidade de dividir as compras em parcelas que podem chegar a até 15 vezes. É o caso da Americanas.com, que oferece a opção sem juros para quem tem o cartão da loja. Com outros cartões é possível o parcelamento em até 12 vezes.

Já a varejista Kalunga permite que as compras sejam dividas em até 12 parcelas sem juros. De acordo com Hoslei Pimenta, diretor comercial da Kalunga, as opções de pagamento e promoções fornecidas pela varejista têm atraído clientes e as vendas estão acima do esperado.

Pimenta destaca também que as condições de pagamento são importantes para atrair os clientes. “Esta época do ano as pessoas têm uma série de compromissos com IPVA, IPTU, além de lista de material escolar, matrícula e uniformes, por isso aproveitamos para lançar promoções e oferecer parcelas de até 12 vezes no cartão”, explica o diretor comercial da Kalunga.

Pesquisa e parcela
Assim como a varejista Kalunga, a Papel & Cia e a Pontofrio também oferecem a possibilidade de parcelar as compras do material escolar em até 12 vezes. Essa mesma opção também é oferecida pelo hipermercado Extra e a Le Biscuit. O diretor comercial e de marketing da Le Biscuit, Roberto Rangel, ressalta a importância do período de volta às aulas para o mercado dos artigos de papelaria. “As vendas no período de volta às aulas, de janeiro a março, representam 50% do faturamento anual da papelaria”, diz.

Dividir as compras dos itens escolares também é possível em outros locais. No Hiper Bompreço, o material escolar pode ser parcelado em até 10 vezes com os cartões Hipercard e Walmart. Nos demais cartões, a divisão chega a cinco parcelas.

No GBarbosa, as parcelas são de até 10 vezes, enquanto o Atakarejo divide as compras acima de R$ 100 em até 6 vezes, com juros de 4,99% ao mês, menos as compras realizadas com American Express.

Pesquisas de preços
No ano passado, a pedagoga Cristina Farias, 44 anos, conseguiu gastar menos na compra do material escolar da pequena Maria Luiza, 6 anos, do ano passado. Para isso, ela conta que pesquisou bastante. “Consegui economizar em torno de R$ 60 em material escolar apenas pesquisando em diferentes lojas”, conta.

Outro atrativo que as lojas e papelarias têm utilizado para manter os clientes são os itens próprios e exclusivos de cada loja. A Rede Bompreço, por exemplo, estima um aumento de 11% na compra de cadernos universitários em relação ao ano passado. Para isso, a loja tem apostado em sua linha própria, com cadernos a partir de R$ 4,90 e mochilas com valores a partir de R$ 12,90. A Le Biscuit apostou na ampliação da linha exclusiva LE, com preços mais baixos.

Prós e contras

Se, por um lado, o pagamento parcelado é uma saída para quem está com orçamento apertado em janeiro, os clientes que compram o material escolar à vista podem conseguir bons descontos. E esses descontos podem ser conseguidos não apenas nos itens de papelaria, mas também na compra dos livros didáticos e paradidáticos. Na LDM Livraria, por exemplo, o cliente pode conseguir desconto de 5% nas compras feitas à vista, no dinheiro, débito ou mesmo no crédito em uma parcela.

O educador financeiro Edward Cláudio Jr. alerta que nem sempre vale a pena recorrer às compras à vista apenas para obter os descontos. “Se tiver 5% ou 10% de desconto vale muito a pena, desde que não atrapalhe o orçamento do mês e você tenha dinheiro para pagar, porque não vale a pena entrar no limite do cheque especial ou não conseguir pagar o cartão, por exemplo”.

O educador financeiro lembra que o cliente que optar pelo parcelamento deve lembrar de incluir o valor da parcela no orçamento dos meses seguintes. “Tem que descontar essa parcela no orçamento dos próximos meses. O parcelamento não pode atrapalhar o orçamento”, destaca o educador financeiro.

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