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Veja onde estão registrados os casos mais graves de H1N1 na Bahia

Lavradora de Malhada de Pedras foi a 26ª vítima na Bahia

Redação iBahia • 30/07/2016 às 11:25 • Atualizada em 01/09/2022 às 14:28 - há XX semanas

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A morte mais recente por H1N1 na Bahia é a de uma mulher identificada como Elza Neves Brito, 49 anos, moradora da zona rural de Malhada de Pedras, Centro-Sul do estado. A cidade, que fica próxima a Brumado e tem pouco mais de oito mil habitantes, nunca tinha registrado nenhum caso da doença, de acordo com a secretária municipal de Saúde, Vanessa Teixeira.
Os sintomas de Elza começaram com falta de ar e fortes dores no corpo. “Ela foi levada para uma unidade nossa e depois transferida para Brumado, onde ficou internada por cinco dias mais ou menos. A gente tentou uma vaga na UTI e conseguimos em Ilhéus, mas ela não teve condições de viajar devido ao quadro. Ela foi mantendo esse quadro, que depois agravou e ela acabou morrendo”, contou a secretária. O marido de Elza, que não teve o nome divulgado, também ficou sob suspeita da doença. “Ele começou com uma gripe forte, passou por um consultório particular aqui e o médico, com receio, recomendou que ele tomasse o Tamiflu, mas só como medida preventiva”, completou Vanessa.
Um funcionário da Secretaria municipal de Saúde disse que há outra morte sob suspeita da doença. Mas a secretária Vanessa Teixeira não confirmou a informação. Segundo ela, uma mulher está internada numa clínica particular da cidade com suspeita da doença, mas o caso ainda não foi confirmado. Em toda Bahia, o número de casos chega a 110 e se concentram em 31 municípios. Já os óbitos ocorreram em 17 cidades: Salvador registrou cinco mortes, todos antes do início da campanha de vacinação. Além da capital, as mortes foram registradas em Vitória da Conquista (3), Teixeira de Freitas (2), Livramento de Nossa Senhora (2), Dom Basílio (2), Bom Jesus da Lapa (1), Boquira (1), Curaçá (1), Guanambi (1), Ibipeba (1), Irecê (1), Jequié (1), Juazeiro (1), Monte Santo (1), Morpará (1), Rio do Pires (1) e Malhada de Pedras (1).
Entre as vítimas fatais da doença, está Thailane Neves Santos, 23, que morava em Vitória da Conquista e cuja morte foi confirmada no dia 14 de abril pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Também morreu, no dia 19 de abril, a médica cubana Clara Elisa Gonzalez Mendez, que trabalhava na cidade de Bom Jesus da Lapa. O empresário Cláudio Oliveira de Souza, 53, da cidade de Irecê, morreu no dia 1º de maio. De acordo com a Sesab, a maior parte das vítimas fatais da Gripe A era formada por crianças menores de 5 anos e adultos acima de 40 anos. A maioria deles apresentou pelo menos um fator de risco, como diabetes, imunodeficiência, doença renal ou cardiovascular crônica.
O boletim mais recente do H1N1 divulgado pelo Ministério da Saúde, que engloba o período de 3 de janeiro a 9 de julho de 2016, aponta que, somente na Bahia, ainda há 307 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) sob investigação, além de nove óbitos. Se os casos forem confirmados, sobe para 417 o número de casos da doença na Bahia e 35 o quantitativo de mortes. A Bahia é o quarto estado com o maior número de casos sob suspeita. Em primeiro lugar no ranking aparece São Paulo, com 4.928 casos e 158 mortes a ser investigadas. Logo atrás vem Minas Gerais (1.988 casos sob suspeita e 132 mortes), seguido do Rio de Janeiro (759 casos e 17 óbitos).

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