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Veja os modelos que deixaram de ser produzidos ao longo de 2017

Despedidas acontecem sem alarde para não afetar vendas dos modelos encalhados

Redação iBahia • 28/12/2017 às 14:25 • Atualizada em 27/08/2022 às 23:05 - há XX semanas

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Lançamentos de carros são suntuosos: jornalistas e concessionários são reunidos em festa para conhecer as novidades. Ao se despedirem do mercado, porém, os modelos são enterrados em cova rasa, sem choro nem vela, quase sempre em segredo — para que o estoque restante nas lojas não fique encalhado.

Em 2017, ano de crise e reestruturação para os fabricantes, foram muitos os modelos que saíram de linha. A Fiat, por exemplo, “matou” quase todos os seus produtos e botou a responsabilidade no estreante Argo. Outra que passou o rodo foi a JAC: em meio a incontáveis reviravoltas nos planos, o representante da marca chinesa preferiu concentrar esforços nos utilitários compactos e eliminar sua linha anterior.

Foto: Divulgação
Há os modelos que morrem de velhice e os que dão a impressão de que ainda tinham muita gasolina para queimar. Uns foram populares e deixam fãs, outros nunca emplacaram o sucesso. Nesta retrospectiva, mostramos os modelos que não conseguiram chegar a 2018.
Fiat Palio
Começamos pelo carro que deixou o maior número de órfãos. Lançado em 1996, o glorioso “Palinho” teve duas gerações e mais de três milhões de unidades produzidas no Brasil. Quando foi apresentado, era uma opção mais moderna ao Uno, que na época já acumulava 12 anos de mercado. Tinha formas arredondadas, de forte personalidade, e era anunciado como um “projeto mundial” que estreou primeiro no Brasil. Eterno rival do VW Gol, o Palio viveu seu momento de maior glória em 2014, quando foi líder de vendas pela primeira e única vez em sua história. Tal sucesso, contudo, devia à versão Fire, ainda com carroceria “antiga” — a segunda geração do hatch, apresentada em 2012, nunca teve o mesmo brilho. No fim, acharam por bem tirar o Palio de linha, abrindo espaço para a produção do Argo.
Fiat Punto
Após dez anos nas lojas e mais de 280 mil unidades vendidas, o Punto encerrou sua trajetória no mercado nacional em 2017. A produção foi interrompida no começo do ano. Seu lugar foi ocupado, mais uma vez, pelo Argo (que ainda ocupa um modesto oitavo lugar no ranking dos emplacamentos).
Fiat Bravo
Seria o Argo um serial killer? O Bravo foi outro que perdeu lugar para o novo modelo. O antigo hatch médio da Fiat sempre foi conhecido por ser um bom carro, mas nunca emplacou de verdade. A crise em que o segmento de hatches médios passa também contribuiu para seu fim — atualmente, a esse tipo de modelo representa apenas 1% do mercado nacional.
Fiat Weekend
Descendente do Palio, a Weekend perdeu o primeiro nome justamente para se distanciar do antigo modelo de entrada da Fiat. Lançada em 1997 era honesta e espaçosa, fez sucesso e chegou a ser exportada para a Europa. Com a versão Adventure, fez história ao lançar a onda dos modelos “aventureiros” no Brasil. Mesmo com 20 anos em linha e sem nunca ter chegado à segunda geração, ainda teve 3.278 unidades vendidas de janeiro a novembro de 2018. Em dezembro, segundo a Fiat, foram feitos 332 exemplares. Ainda figura no site da marca, com preços a partir de R$ 60.390. Desapareceu das revendas e há quem diga que a produção já foi encerrada mas, oficialmente, continua em linha.
Fiat Doblò
É outro que sumiu das lojas faz tempo, mas continua no site da Fiat e, segundo versão oficial, ainda não morreu (apesar de ter tido apenas quatro exemplares vendidos no mês passado). Lançado em 2001, o modelo multiuso manteve seu visual original até 2010, quando passou por uma plástica que deu linhas mais modernas à sua dianteira. Tinha como atrativos o espaço amplo e a possibilidade de levar sete pessoas. Houve até uma versão Adventure, que fez bastante sucesso entre nossos taxistas. Como a Weekend, deixa a cena sem deixar substituto.
Volkswagen Crossfox
A versão aventureira do Fox não existe mais na linha da Volkswagen. Seu lugar foi preenchido pela versão Xtreme, que tem um visual aventureiro mais leve. Mas o Fox não foi o único modelo da marca a perder configurações: o Golf nacional deixou de ser vendido com o motor 1.6, as versões mais básicas do Jetta e até a gama do Up! encolheu. No embalo, morreu também a SpaceCross, versão aventureira da argentina SpaceFox. Será que alguém ainda comprava?
Chery Tiggo
O utilitário foi um dos carros chineses que mais fizeram sucesso no país. Tanto que tem substituto: o Tiggo 2 já entrou em produção na fábrica de Jacareí (SP) é construído na mesma plataforma do Celer. O Tiggo foi o primeiro chinês com câmbio automático no Brasil.
JAC J2
Faz parte do plano da JAC de apostar mais nos utilitários. No lugar do pequenino J2 virá o T20, que segue os moldes do Renault Kwid, de ser um hatch compacto altinho. O modelo ainda não tem data oficial de lançamento, mas deve chegar no segundo semestre.
JAC J3
Modelo que lançou a JAC no Brasil, em 2010, o J3 fez um tremendo sucesso inicial, anunciado pelo Faustão como “carro de design italiano”. O sucesso de suas versões hatch e sedã deu o impulso inicial à marca por aqui — completo, razoavelmente bem construído e com seis anos de garantia, o J3 era o melhor chinês em nosso mercado. Acontece que a JAC sofreu com as restrições do Inovar Auto e encolheu. O modelo pioneiro saiu de linha para abrir espaço para o T40, um hatch que bota banca de utilitário compacto.
Hyundai i30
Em sua primeira geração, o Hyundai i30 conquistou o Brasil. Graças ao ótimo custo-benefício, o modelo sul-coreano era o hatch médio mais vendido do país, dando poeira em Chevrolet Astra, Ford Focus e VW Golf. Aí, em 2013, a segunda geração foi lançada e tudo mudou. Os preços subiram, a potência caiu e as vendas despencaram. A marca ainda tentou uma reação em 2014, instalando um motor mais disposto, mas o estrago já estava feito. Em maio passado, o i30 foi retirado da tabela de preços da Hyundai do Brasil. Nem mesma a sua nova geração, já vendida na Europa, tem previsão de ser lançada por aqui.
Hyundai Tucson
O Brasil é o único país onde as três gerações do Tucson são vendidas simultaneamente, mas isso não deve acontecer mais em 2018, apesar de a Hyundai não confirmar oficialmente a aposentadoria do modelo mais antigo da linha. O utilitário chegou da Coreia do Sul em 2004, aos poucos, e virou sonho de consumo da classe média — era o “rei do carnêzinho”... Em fins de 2009, passou a ser montado no Brasil. Hoje, está defasado em relação aos modelos do segmento.
Renault Fluence
A baixa procura prejudicou o modelo, que já estava velho (foi lançado aqui no fim de 2010) se comparado a Civic, Corolla e Cruze. Foram apenas 979 unidades emplacadas até novembro, uma média de 89 carros por mês. O Corolla, líder do segmento, para efeito de comparação, vende quase 5 mil unidades a cada mês.
Carro bom de dirigir e muito equipado, o Fluence foi mal lançado e sempre teve números tímidos de vendas no mercado nacional. Diante desse cenário, Renault informou que interrompeu as importações do sedã que, até então, vinha da Argentina.
Linha DS
Os arrojados modelos DS3, DS4 e DS5 deram um tempo do Brasil. De acordo com a Citroën, as operações da marca no país estão passando por mudanças. Como já ocorre lá fora, os modelos deverão ser vendidos em lojas exclusivas da marca DS — mas isso é coisa para 2019. Até essa intenção sair do papel, as importações estão suspensas.
Mitsubishi Lancer
Em janeiro, a produção do Lancer foi encerrada no Japão. Em agosto, foi a vez de a fábrica da MMC Automóveis em Catalão, Goiás, tirar o sedã de linha. A Mitsubishi hoje concentra todas as fichas nos utilitários. Sem fazer sombra a Corolla e Civic, a versão brasileira do Lancer nasceu (em 2014) e morreu em total discrição — apenas 415 exemplares foram vendidos no país em 2017.
Chrysler 300C
Com a interrupção das importações do sedã grandão 300C, a Chrysler, no momento, não vende mais qualquer carro no Brasil. Ou seja, a marca saiu do país — e pouca gente notou.
Chevrolet Captiva
Lembra do Captiva, aquele utilitário da Chevrolet com visual bacana, motorzão V6 e acabamento de alto padrão? Pois é: lançado em 2006, morreu de velho. Em sua vaga entrou o Equinox (pronuncia-se “equinóx”) que, como o antecessor, é importado do México.

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