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Veja os vencedores da 23ª edição do Prêmio Braskem de Teatro

Cerimônia, que aconteceu no Teatro Castro Alves, às 20h30, reuniu os destaques das artes cênicas baianas da temporada 2015

• 14/04/2016 às 8:07 • Atualizada em 01/09/2022 às 12:33 - há XX semanas

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Com 59 peças avaliadas, um recorde de montagens, 20 delas concorrendo, a 23ª edição do Prêmio Braskem de Teatro consagrou nesta quarta-feira (13) os melhores nas categorias Espetáculo Adulto, Espetáculo Infanto-Juvenil, Direção, Ator, Atriz, Texto, Revelação e Categoria Especial. A cerimônia, que aconteceu no Teatro Castro Alves, às 20h30, reuniu os destaques das artes cênicas baianas da temporada 2015.
Foto: Marina Silva/CORREIO
“Esse é um espetáculo em que a gente trabalha muito pra montar. Ontem teve até choro no ensaio (risos). Temos uma relação afetiva com esse prêmio”, afirmou o diretor artístico da premiação, Elísio Lopes Jr. No palco, uma banda frenética comandou o seu último concerto. O grupo fictício Nossa Banda do Mundo, vivido pelos atores Osvaldo Mil, Érico Brás e pelo cantor Pedro Pondé, embalou o público com canções como Até Quando?, de Gabriel O Pensador, e Aluga-se, do mito Raul Seixas (1945-1989), para falar de retrocessos sociais como racismo, machismo, homofobia, violência e intolerância.
A primeira categoria a ser anunciada foi a de Revelação, conquistada por Monica Santana em sua atuação por Isto Não é Uma Mulata. “Obrigada aos artistas que compraram esse projeto que é de militância da mulher negra”, falou Monica. Depois foi a vez de Irma Vidal levar o prêmio da Categoria Especial pela iluminação de Efeito Werther. “Foi muito bacana trabalhar no Teatro Gregório de Matos, que me proporcionou muita inspiração”, falou emocionada.
Gil Vicente Tavares foi o autor premiado pelo texto de Sade. Ele não pode comparecer, mas mandou um texto em que agradecia a sua equipe. Os prêmios de Atriz e Ator foram, respectivamente para Márcia Andrade, por sua atuação em Nossa Cidade, e Danilo Cairo, por sua performance em Bululú. Meran Vargens levou o troféu de melhor direção com O Castelo da Torre. E a montagem A Máquina Que Dobra o Nada faturou a categoria de Espetáculo Infantojuvenil. “Eu sou um homem de arte e tenho orgulho disso, e pra mim é um presente poder ter reunido essa galera nesse espetáculo”, falou Caio Rodrigo, diretor do infantil. A última categoria apresentada foi a de Espetáculo Adulto, conquistada pela peça Bululú.
“Só tenho a agradecer a toda a equipe, a todos que fizeram esse espetáculo e a tudo que acontece com o nosso grupo que esse ano faz dez anos. É uma comemoração dupla, tripla...”, celebrou o ator Danilo Cairo, que dividiu o prêmio de melhor ator com João Guisande, por Bululú.
A noite ainda contou com uma homenagem a cinco personalidades que lutam pelos Direitos Humanos na Bahia: Maria Rita Lopes Pontes, superintendente das Obras Sociais de Irmã Dulce; o médico Antonio Nery Filho, do Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas (CETAD); o antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB); Mãe Stella de Oxóssi, ialorixá do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá; e Vavá Botelho, do Balé Folclórico da Bahia. A festa reverenciou também Martim Gonçalves (1919-1973), primeiro diretor da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, que completa 60 anos.

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