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SALVADOR

Novo Aeroclube será fechado e terá parque com áreas de lazer

O Parque Atlântico será construído ao lado do novo shopping e todo o projeto custará R$ 225 milhões

• 23/01/2014 às 8:10 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:20 - há XX semanas

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Aeroclube será demolido no segundo semestre. Novo shopping se chamará Bosque da Orla e será fechado

Cercado por tapumes desde junho do ano passado, o Aeroclube Plaza Show deverá, em breve, deixar de ser uma “cidade fantasma” para dar lugar a um canteiro de obras. A demolição da estrutura começa ainda no primeiro semestre deste ano. O novo projeto será divulgado pela prefeitura de Salvador na próxima segunda-feira. Além do novo shopping, o Bosque da Orla – que será fechado e climatizado, com um complexo de cinemas e lojas – o secretário municipal da Casa Civil, Albérico Mascarenhas, anunciou o projeto de contrapartida que o Consórcio Parques Urbanos — responsável pelo empreendimento — terá que entregar para ter o direito de explorar a área. O Parque Atlântico será construído ao lado do novo shopping. Mantido pelo Consórcio Parques Urbanos, o Parque Atlântico terá acesso livre para a população, mas possuirá três entradas controladas por segurança. O espaço, desenhado pela paisagista Rosa Kliass — responsável pela reforma do Vale do Anhangabaú e o Parque da Juventude, ambos em São Paulo —, terá um anfiteatro, pista de skate e quadra de vôlei, uma praça das águas, com fontes luminosas, além de dois mirantes. Quem frequentar o espaço também terá acesso ao Parque dos Ventos, virado para a orla, e a uma ciclovia. Para trabalhar no espaço, os ambulantes terão que estar cadastrados. Todo o projeto custará R$ 225 milhões, segundo Mascarenhas, o que inclui a edificação do shopping e a construção do parque. Durante as obras, 2 mil empregos diretos serão gerados. Depois de pronto, o empreendimento empregará 3 mil pessoas. Tanto as obras do novo Aeroclube quanto as do parque começam no segundo semestre deste ano, com prazo máximo de 24 meses para conclusão. Entretanto, segundo Mascarenhas, a prefeitura quer a conclusão das contrapartidas antecipada, por ser uma obra considerada mais “simples”. Contrapartidas Além do Parque Atlântico, contrapartida prevista na Lei Municipal 7.014/2006, que trata das modificações no espaço do Aeroclube, há outras exigências para a instalação do empreendimento: duas passarelas para pedestres, uma pista de carros de baixa velocidade, além de 21 pontos de ônibus na cidade. A ciclovia será mantida. Segundo o secretário Albérico Mascarenhas, a pista de baixa velocidade passará atrás do novo shopping, saindo do Jardim de Alah. As passarelas também ficarão em frente ao shopping, ligando-o à Boca do Rio e também à churrascaria Boi Preto. Justiça De acordo com a promotora de Justiça e Cidadania do Ministério Público Estadual (MP-BA), Rita Tourinho, responsável pela área de Defesa do Patrimônio Público, as contrapartidas solicitadas são cumpridas no projeto: “No que diz respeito à parte contratual, nós não temos problemas aqui. O projeto tem os 21 pontos de ônibus, as duas passarelas e uma via de desaceleração”. Já do ponto de vista urbanístico, a responsável por acompanhar o projeto é a promotora de Habitação e Urbanismo, Hortênsia Pinho, que ainda tem questionamentos. Segundo ela, houve uma inversão: “A gente entende que o empreendimento ocupa uma área muito ampla com relação à área total do parque. A lei fala de uma atividade comercial numa área de 14% do parque. No entanto, o empreendimento do shopping, na forma que está sendo levado, ocupa 47% da área do parque”, disse a promotora. De acordo com a Lei 7.014, a área construída do empreendimento hoje corresponde a 14% do total da área do Parque – 240 mil m². A lei prevê, ainda, que a instalação do novo empreendimento, incluindo estacionamentos, marquises e áreas de circulação, não poderia ultrapassar os 88 mil m², o que corresponde a cerca de 36% do total. Para a promotora, a lei está “maculada de ilegalidades”. Segundo Hortênsia Pinho, o entendimento da promotoria é que o estacionamento, em dois pavimentos, deve ser subterrâneo, para voltar a manter os 14% de ocupação. Ela recomenda que a prefeitura primeiro sane as dúvidas. “Caso a prefeitura resolva implantar o empreendimento ocupando mais de 88 mil m² da área do parque com o empreendimento do shopping, nós vamos judicializar a questão”, assegurou. Procurado, o Consórcio não respondeu aos questionamentos da reportagem. Colaborou Jairo Costa Júnior. Matéria original do Correio Novo Aeroclube será fechado e terá parque com áreas de lazer

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