Agentes penitenciários e servidores do Conjunto Penal de Feira de Santana, paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (31), como forma de protesto pela carência de servidores penitenciários e pela superlotação de presos que vem acontecendo desde o último dia 18 de Outubro, quando o Complexo Policial Investigador Bandeira foi interditado. Segundo o diretor do presídio, Edmundo Memeri, com o fechamento do Complexo, os presos flagrantiados e com mandatos de prisão estão sendo levados diretamente para o presídio. "Há dez dias estamos recebendo presos sem parar. Hoje já se soma 20 e a minha preocupação é que até o final do ano esse número aumente ainda mais", disse. O coordenador geral do Sindicato dos Servidores Penitenciários da Bahia (Sinspeb), Roquildes Ramos, afirma que a falta de agentes penitenciários na unidade sempre foi um problema sem solução. “Há muito tempo fazemos propostas para aumentar o número de agentes da unidade, mas a secretaria nunca respondeu". InterdiçãoA medida foi solicitada pela Defensoria Pública da cidade após uma rebelião de presos no dia 23 de setembro. Na ocasião, três das quatro celas do complexo ficaram completamente destruídas. O parecer foi dado pelo juiz titular da Vara de Execuções Penais de Feira de Santana, Gustavo Hungria, que determinou o fechamento da cadeia pela falta de condições de funcionamento do complexo.
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