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A campanha da 10ª Parada Gay da Bahia fez um alerta contra a violência |
Uma estatística assustadora dá a Bahia o segundo lugar na lista dos estados brasileiros que registram o maior número de agressões contra gays. De acordo com um levantamento da Secretaria de Direitos Humanos, que será divulgado na íntegra na segunda-feira (26), 10% das denúncias recebidas em todo o país são feitas na Bahia. O Estado só perde para São Paulo, que lidera com 18,41%. Ainda de acordo com o estudo, desconhecidos e vizinhos são os que mais praticam violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Os casos, na maioria das vezes, são denunciados através do Disque 100, o Disque Direitos Humanos. A central de atendimento do governo federal foi criada para registrar abusos contra crianças e adolescentes, mas, desde o início do ano, expandiu o serviço para outros grupos, como a população LGBT. O levantamento aponta que, em 39,2% dos episódios de violação relatados contra a população LGBT, o agressor foi um desconhecido, em 22,9%, vizinhos, e em 10,1%, os próprios amigos. Entre janeiro e julho, o Disque 100 recebeu 630 denúncias contra a população LGBT. As vítimas concentram-se na faixa etária de 19 a 24 anos (43%) e de 25 a 30 anos (20%). Das vítimas, 83,6% são homossexuais, 10,1%, bissexuais e 4,2%, heterossexuais que sofrem algum tipo de violência ao ser confundidos como gays. Os casos mais comuns são os de violência psicológica (44,38%), como ameaça, hostilização e humilhação, e de discriminação (30,55%). "Isso demonstra que a violência de caráter homofóbico tem um forte componente cultural, é a mais difícil de ser enfrentada porque é justamente a que não fica comprovada por marcas no corpo", disse a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.No recorte feito por Estado, o Piauí fica em terceiro, com 8,73%, seguido por Minas Gerais com 8,57% das denúncias. O Rio de Janeiro aparece com apenas 6,03%. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo. Em 2011, a Parada Gay da Bahia fez um alerta contra a violência e homofobia. Clique
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