O governo federal, através do Ministério do Trabalho, informou, nessa terça-feira (18), que o saldo da geração de empregos formais na Bahia foi de 3.025 postos, o que representa um aumento de 0,18% em relação ao mês de agosto. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), desde o começo do ano, os empregos com carteira assinada ultrapassaram a marca dos 80 mil, cerca de 5% a mais que no mesmo período do ano passado. Somente a Região Metropolitana de Salvador foi responsável pela criação de 1.714 vagas, mais da metade do total estadual. A principal queda foi registrada no setor da agropecuária. Os índices mostram que o setor apresentou uma retração de -2,01%, representando a demissão de mais de 2 mil trabalhadores. Outro dado que se destacou foi o da construção civil. Houve uma variação negativa de 0,28%, sendo que, em Salvador, essa taxa foi um pouco maior (-0,42%). Apesar disso, nos últimos 9 meses, o setor apresentou alta de aproximadamente 6% para o Estado e de 5,75% para a capital baiana. Já a atividade econômica que apresentou o maior crescimento foi o de serviços. O saldo apresentado, que leva em consideração o número de admissões e o número de desligamentos, chegou a 3.163 empregos, uma variação positiva de 0,48% em relação aos mês anterior. Também tiveram crescimento os setores ligados ao extrativismo mineral, indústria de transformação, serviços industriais de utilidade pública, comércio e administração pública.
Criação de vagas no mês de setembro é a pior desde 2006O número de empregos com carteira assinada no Brasil alcançou 2,07 milhões de janeiro a setembro. O resultado no acumulado do ano representa uma queda de 16,5% em relação ao mesmo perído do ano passado, quando foram criadas 2,49 milhões de vagas. Em setembro, foram abertas 209.078 vagas formais - uma queda de 15,3% frente ao mesmo mês do ano passado. Esse foi o pior resultado para um mês de setembro desde 2006, quando foram abertos 176.735 empregos. Entre as regiões brasileiras, a Nordeste registrou o melhor desempenho no mês, com 89.424 novas vagas geradas. Logo depois estão o Sudeste, com 67.107 empregos, seguido do Sul, com 29.958, do Norte, com 12.377 e do Centro-Oeste, com 10.212. Segundo o Ministério do Trabalho, a criação de empregos formais deve ficar entre 2,7 milhões e 2,9 milhões, abaixo da meta de 3 milhões previstas para 2011. A expectativa é que O crescimento do PIB fique em torno de 4%. "Estamos no meio de uma crise internacional, onde a resposta da demanda interna continua muito forte. A geração de emprego, apesar de ser abaixo da média, é muito robusta", afirmou o ministro Carlos Lupi.
O setor de comércios teve alta de 0,48% na Bahia |
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