Homens com idade entre 41 e 50 anos, que ganham, no máximo, dois salários e que estão, em sua maioria, com apenas uma conta em atraso é o perfil do endividado conforme o estudo desenvolvido pela área de Decision Analytics da Serasa Experian. Ainda de acordo com o levantamento, a Bahia ocupa a primeira posição em número de devedores entre os estados do Nordeste e a quarta em comparação com outros estados do país.
Só no estado 4.136.288 milhões de negativados. Ao todo, o Brasil tem hoje 61 milhões de endividados, volume recorde impulsionado pelo desemprego e o cenário de recessão, como explica o economista do Serasa Experian, Luiz Rabi. “Trata-se do maior número da série histórica desde 2012. Somente no mês de maio, cerca de 900 mil consumidores de todo país ingressaram no cadastro de inadimplência. Em maio do ano passado, eram 59,5 milhões de pessoas na lista”.
Ainda que a maioria dos endividados esteja na faixa dos 41 a 50 anos (19,4%), o grupo dos jovens entre 18 e 25 anos (14,9%) também preocupa. As dívidas mais comuns são as de banco e cartão de crédito (30%), seguido de despesas fixas como água, energia (17,9%), varejo (13,7), serviços (10,1%) e financeiras (9%).
Dica da semana: Sem acesso a crédito
Penhor Caso o endividado não tenha renda para comprovar, uma alternativa é a penhora da Caixa Econômica que possui um dos empréstimos mais baratos. A Caixa empresta até 85% do valor de avaliação e o dinheiro sai na hora. Basta estar com o CPF regular na Receita Federal.
Empréstimo com garantia As linhas disponíveis possibilitam colocar em garantia imóvel ou carro quitado, aplicações financeiras, joias e até o seu salário, na modalidade crédito. Se não houver alternativa, vale buscar estas linhas de financiamento junto aos bancos. Vale lembrar que o juro precisa ser muito mais baixo do que os empréstimos convencionais para valer a pena.
Renegociação Ao perceber que a situação está ficando difícil e que não vai conseguir pagar as dívidas, a pessoa deve procurar o credor e ir direto à instituição financeira. Explicar as dificuldades é a melhor saída. Não aceite a primeira proposta do credor. Também não deixe de solicitar demonstrativos do saldo devedor para verificar tudo o que está sendo cobrado.
Educação financeira Para não contrair novas dívidas vai ser preciso mudar seu comportamento e adequar o padrão de vida ao que você ganha. O primeiro passo é olhar para a sua situação de forma honesta e levantar todos os números, traçando um planejamento para renegociar o débito em parcelas quem respeitem o orçamento mensal.
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Redação iBahia
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