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BAHIA

Brasil passará a comandar estudos sobre 1ª vacina anti-HIV

No encontro realizado em Salvador, pesquisadores de todo o mundo se comprometeram a firmar um acordo cooperativo para a criação do novo medicamento

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12/09/2011 às 20:29 • Atualizada em 30/08/2022 às 8:59 - há XX semanas
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O país que apresenta um dos mais avançados programas de prevenção e tratamento do vírus HIV/Aids do mundo, formalizará ainda esse ano um consórcio entre entidades nacionais e estrangeiras para a criação de uma vacina de patente brasileira. Essa foi a decisão tomada durante a realização do IX Simpósio Brasileiro de Pesquisa Básica em HIV/AIDS em Salvador, entre os dias primeiro e três de setembro. Estima-se que, somente no Brasil, mais de 600 mil pessoas sejam portadoras do vírus.O evento, realizado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), da Fiocruz e do Ministério da Saúde, reuniu alguns dos mais conceituados pesquisadores na área. Dentre os nomes mais conhecidos estão Bernardo Galvão Castro Filho, coordenador do Centro de HTLV e Hepatites Virais da Bahiana, Cristina Possas, do Ministério da Saúde, Anne-Mieke Vandamme, pesquisadora da Universidade Católica de Leuven - Bélgica, Massimo Cicozzi, pesquisador do Istituto Superiore di Sanità - Itália, David Watkins, pesquisador-chefe do grupo de Vacinas da Universidade de Wisconsin-Madison - EUA, e Genoveffa Franchini pesquisadora-chefe do laboratório de vacinas em modelo animal do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Vacinas desse tipo vem sendo testadas em seres humanos com eficácia de até 30%. Num versão definitiva, esse índice teria que atingir pelo menos a marca dos 71%. Depois do encontro, para o estudo de retroviroses humanas e suporte de vacinas foram realizadas oficinas em banco de dados de sequências do HTLV-1 e HIV-1. Essa é mais uma etapa percorrida por especialistas na busca de medidas mais eficazes contra o vírus e o Brasil passa oficialmente a chefiar os estudos e a produção.

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