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Carga radioativa que era levada para Caetité ainda não tem destino definido

População da cidade quer ter certeza que o material não oferece riscos

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18/05/2011 às 22:01 • Atualizada em 29/08/2022 às 18:15 - há XX semanas
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Ainda não foi decidido o destino do material radioativo que estava sendo transportado para o município de Caetité, a 757 quilômetros de Salvador. Técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) avaliaram nesta quarta-feira (18), as cargas contidas nas carretas e constataram que o material ainda está em condições de uso e transporte. Representantes Ministério Público, da Igreja Católica, moradores da região do sudoeste baiano e da CNEN, farão uma visita à sede da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), na quinta-feira (19) para verificar se a empresa tem condições de receber o carregamento. Entenda o caso - Na madrugada do domingo (16), cerca de duas mil pessoas impediram a entrada de nove carretas que vieram de São Paulo e transportavam 90 toneladas de concentrado de urânio. Impossibilidados de entrar em Caetité, o material foi encaminhado para o pátio do posto da Polícia Militar de Guanambi, a 796 km de Salvador, aonde permanecerá até a comissão encontrar uma solução para o seu destino. A INB informou que a carga transportada é o Yelow Cake, material que já é produzido em Caetité, não oferece riscos à população e seria re-embalado para posterior exportação, porém os órgãos responsáveis não apresentaram autorização oficial de transporte do produto. A carga que estava sendo levada para a mina de urânio, localizada no distrito de Maniaçu, em Caetité, é de propriedade da Marinha Brasileira e foi enviado à cidade com objetivo de criar um novo reservatório e retomar a capacidade de produção máxima. Moradores de Guanambi também estão pressionando a administração municipal para retirar os veículos da cidade.

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