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A Chapada Diamantina poderá virar um dos maiores e melhores produtores de vinhos finos do mundo. De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o solo e o clima da chapada criam condições ideais para a produção deste tipo de vinho, ao se assemelhar às melhores regiões produtoras da França. Após instalação de uma unidade de observação de uvas ideais para a produção de vinhos finos em Morro do Chapéu há aproximadamente oito meses, foi assinado nesta quinta-feira (29) um Protocolo de Intenções para criar outra unidade em Mucugê, através de uma parceria tripla entre a Embrapa, a EDBA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola) e Seagri (Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia). Também está prevista a construção de uma terceira unidade de observação em Rio de Contas. Nas três unidades, além das uvas “viníferas”, haverá cultivo de frutas temperadas, como maçã, ameixa, pêra, pêssego e oliveira. Em Morro do Chapéu, o cultivo de uvas viníferas diversas, como Chardonnay e Cabernet Sauvignon, tem gerado bons resultados. Já em Rio de Contas, a experiência com o plantio de oliveiras por um grupo frâncês também está trazendo resultados positivos. De acordo com o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, a transformação da Chapada em um importante pólo de produção de vinhos finos trará benefício também para os agricultores e produtores. “Estas culturas, como acontece na Europa, permitem a inclusão de pequenos agricultores, constituindo-se em excelente oportunidade para dar sustentabilidade à agricultura familiar e estabelecer parcerias entre os pequenos e os grandes produtores”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom)