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BAHIA

Chapada: sem focos de incêndio, agora trabalho é de rescaldo

Brigadistas e moradores torcem para que chova, mas não há previsão de chuvas para os próximos dias

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13/01/2013 às 11:54 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:31 - há XX semanas
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A neblina que chegou na madrugada deste sábado (12) à Chapada Diamantina ajudou a controlar o incêndio que atingia desde segunda-feira o Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD). Com a diminuição da temperatura, os focos foram controlados. “Agora só tem fumaça nos locais onde antes havia focos de incêndio. Fica a nossa esperança pela chuva”, afirma o chefe da equipe de brigadistas voluntários, Phairon Augusto Ribeiro. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), porém, não há previsão de chuvas para a região até a próxima semana. “Foram mais de 120 horas de combate, sem parar, e agora continuamos com o trabalho de rescaldo (para evitar que os focos retornem), resfriando a área, separando partes queimadas e as folhas secas”, completa Phairon.
Aviões ajudaram as combater os focos de incêndio
Cerca de 60 homens da brigada do Centro de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Ibama se juntaram neste sábado (12) à equipe de combate ao fogo, que já contava com 50 oficiais do Corpo de Bombeiros e outros 80 brigadistas voluntários. Estima-se que só no Vale do Capão, na cidade de Palmeiras (onde se concentrou a maior parte dos focos), cerca de mil hectares foram atingidos. O prejuízo com a destruição da flora, das nascentes e da fauna, porém, é incalculável, segundo os brigadistas. Pontos turísticos como o Morrão e o Morro do Pai Inácio foram ameaçados, mas não atingidos. Já áreas como a Serra dos Cristais, Gerais das Águas Claras, Ribeirão e Cachoeira do 21 foram comprometidas. Trecho do PNCD que estão entre os municípios de Mucugê, Lençóis e Ibicoara também tiveram os focos de incêndio controlados. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente anunciou que continua apoiando os trabalhos de rescaldo e que as aeronaves contratadas permanecem a postos para possíveis emergências. Além da seca — desde novembro não chove na região e os níveis pluviométricos estão abaixo da média —, há possibilidade de incêndio criminoso. Matéria original: Jornal Correio

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