Cinco vítimas de atropelamento que matou 4 em Itaparica permanecem internadas

Quatro crianças e uma jovem de 20 anos que sobreviveram ao acidente que deixou 4 mortos na Ilha de Itaparica, neste sábado, permanecem internadas em hospitais da capital baiana nesta segunda-feira (17), de acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Segundo o órgão, duas crianças de 6 e 10 anos estão no Hospital Geral do Estado (HGE), e outros dois menores de 8 e 4 anos, além da jovem de 20 anos, estão no Hospital do Subúrbio. O quadro de saúde de todas as vítimas é estável e apenas duas delas, L.S.A, 8 anos, e A.S.S., 10 anos, permanecem na Unidade de Terapia Intensiva. Os outros feridos já estão na enfermaria e aguardam melhora do quadro clínico para serem liberados. Carlos Alberto Neves da Silva, 14 anos, Eric Kauan Santos, 7, Paula Piedade Santos da Silva e Lia Telma Alves Gomes Santana, 49 morreram após o acidente, que chocou o distrito de Gameleira. Vinte pessoas, entre adultos e crianças ficaram feridas após o caminhão desgovernado invadir uma festa infantil. Segundo o motorista do caminhão, Carlos de Jesus Bahiense, de 29 anos, ele não estava na direção quando o incidente aconteceu. Depoimento do motoristaCarlos afirmou, em depoimento na 24ª Delegacia Territorial (Vera Cruz), que havia deixado o veículo carregado com 624 sacos de argamassa estacionado nas proximidades da loja de materiais de construção Portal da Ilha. O motorista ainda disse que colocou uma espécie de 'calço' nas rodas do caminhão, e que o calço continuava no local quando ele checou o óleo e água do veículo no início da manhã deste sábado (15). Segundo o motorista, os parentes das vítimas e a multidão presente no local estavam revoltados com o fato, e, temendo pela própria segurança, Carlos foi embora do local do acidente escoltado pela polícia. Ele ainda afirmou ser não ser o responsável pela tragédia. Luto em ItaparicaA prefeitura ainda informou que foi decretado uto oficial de três dias por causa do acidente. Em comunicado, prefeito de Vera Cruz, Antônio Magno, afirmou lamentar profundamente "o que aconteceu em Gameleira com crianças indefesas e com todas as famílias envolvidas. Nunca ocorreu nada parecido em nosso Município. Estamos, todos, comovidos com essa tragédia".