Em nota enviada à imprensa nesta quarta-feira (5), o comando de greve da Universidade Federal da Bahia (Ufba) indicou o fim da paralisação para o dia 13 de setembro, com retorno das atividades no próximo dia 17. Apesar do indicativo, que segue uma tendência nacional, a decisão será tomada pelos professores em assembleia que acontece hoje, às 14h30, na Faculdade de Arquitetura, quando pode chegar ao fim o movimento iniciado no dia 29 de maio. Segundo Miguel Accioly, um dos representantes do comando de greve local, o objetivo é que a Ufba encerre a greve unificada com as outras instituições federais de ensino superior, mas "é possível que uma decisão completamente oposta ao indicativo seja tomada pela categoria", explica o professor. Ainda segundo o comando de greve local, a data de saída da greve respeita a indicação do comando nacional de greve, que pede que as instituições federais estabeleçam um marco temporal de suspenção do movimento entre os dias 10 e 14 de setembro, e permite todas as universidades em greve deixem o movimento de maneira unificada. Em assembleia realizada nesta terça-feira (4), os professores da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) decidiram manter a paralisação, mas também indicaram o fim da greve para o próximo dia 13. NegociaçõesO governo encerrou as negociações com os servidores públicos federais em greve no último domingo (26). O Ministério do Planejamento deu prazo até a última quarta-feira (29) para que os representantes das categorias assinassem os acordos concordando com o reajuste de 15,8%, dividido em três anos. As categorias que não concordarem ficarão sem aumento. No caso dos professores, a proposta do governo é formada por reajustes que variam entre 25% e 40%, nos próximos três anos, e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. A contraproposta aprovada em assembleia conjunta das universidades em greve pelo país continua sendo mantida. No documento, que foi protocolado junto ao Ministério da Educação e ao Ministério do Planejamento, os percentuais são fixos para retribuição de titulação e os regimes de trabalho. Para a categoria, dessa maneira haveria uma reestruturação da carreira, reduzindo a disparidade entre as classes. O impacto orçamentário da contraproposta é da ordem de 9,4 bilhões para atender cerca de 134 mil docentes em todo país, o gasto por docente seria da ordem de R$ 7.014 em dois anos (2013/2014). Os professores também reclamam que a proposta do governo não recupera as perdas salarias acumuladas em 2010 e em 2012. Para ter acesso à contraproposta aprovada pelos professores, clique aqui. Matéria original Correio 24h Comando de greve da Ufba indica fim da paralisação para o próximo dia 13
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