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BAHIA

Contingente de desempregados na RMS cresceu em setembro

Foram nove mil desempregados a mais do que em agosto e 85 mil pessoas a mais do que em setembro de 2011

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31/10/2012 às 19:24 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:15 - há XX semanas
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A taxa de desemprego total da Região Metropolitana no mês passado foi de 19% da População Economicamente Ativa (PEA). O índice foi superior ao registrado em agosto (18,8%) e em relação à setembro de 2011 (15,8%). Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em parceria com o Dieese, Seade e Setre. O aumento da taxa de desemprego total em relação à setembro do ano passado deveu-se, de acordo com a SEI, às elevações da taxa de desemprego aberto, que passou de 11,3% para 13,1%, e da taxa de desemprego oculto, que passou de 4,5% para 5,9%. Quanto a contingente de desempregados, foram registrados em setembro 9 mil pessoas a mais do que em agosto. No mês passado, 358 mil pessoas estavam desempregadas. Segundo a SEI, o resultado deveu-se ao aumento de postos de trabalho (21 mil, elevando o contingente de ocupados para 1.526 mil pessoas) inferior à elevação da PEA (30 mil). Já em relação à setembro de 2011, o crescimento do número de desempregados foi ainda maior. O contingente de desempregados aumentou em 85 mil pessoas, devido ao crescimento do número de postos de trabalho (72 mil) também inferior ao acréscimo da PEA (157 mil). Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou 5,0%, passando de 1.454 mil pessoas para 1.526 mil. Em relação à agosto e considerando os principais setores de atividade econômica analisados, houve aumento nos Serviços (28 mil ou 3,1%) e no Comércio e reparação de veículos automores e motocicletas (2 mil ou 0,7%). A Indústria de transformação manteve-se estável e a Construção registrou decréscimo (7 mil ou 5,0%). Comparando a setembro de 2011, o nível ocupacional aumentou em quase todos os setores de atividade econômica analisados: nos Serviços (52 mil ou 5,9%), no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (5 mil ou 1,7%) e na Indústria de transformação (7 mil ou 5,6%). Já no setor da Construção não houve variação. Quanto ao tipo de inserção ocupacional, o contingente de trabalhadores assalariados cresceu em setembro, em relação ao mês anterior (20 mil ou 2,0%). Houve aumento tanto no setor privado (15 mil ou 1,8%) quanto no setor público (5 mil ou 3,4%). No setor privado, foi registrado aumento no contingente de trabalhadores com carteira assinada (5 mil ou 0,7%) e, em maior proporção, no dos sem carteira assinada (10 mil ou 8,3%). Também foi verificado crescimento no agregado Outras posições ocupacionais, que inclui os empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócios familiares (1 mil ou 1,7%), enquanto os contingentes de trabalhadores Autônomos e de Domésticos não tiveram alterações. Já nos últimos 12 meses, o emprego assalariado cresceu (56 mil ou 5,8%), por causa do aumento do contingente do setor privado (67 mil ou 8,4%), visto que o trabalho assalariado no setor público diminuiu (10 mil ou 6,1%). O setor privado teve acréscimo no número de assalariados com carteira de trabalho assinada (52 mil ou 7,6%) e, entre os sem carteira assinada, (15 mil ou 13,0%). Também houve elevação nos contingentes do agregado Outras Posições Ocupacionais (4 mil ou 7,1%), de Autônomos (11 mil ou 3,5%), e de Domésticos (1 mil ou 0,8%). Em relação ao rendimento médio real, houve elevação, comparando os dados de agosto, para os ocupados (1,2%) e para os assalariados (0,7%). Os valores dos rendimentos médios foram estimados em R$ 1.055 e R$ 1.147, respectivamente.

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