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Corretora dá dicas para a hora de escolher um apartamento

Conversar com o porteiro e levar um profissional durante as visitas são algumas orientações

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14/05/2012 às 10:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 1:55 - há XX semanas
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Comprar um apartamento não é uma tarefa fácil. Quem planeja adquirir um novo imóvel já sabe o que vem pela frente: indecisão, várias visitas, dúvidas sobre a vizinhança e muitas opções. Afinal, a compra de um novo lar é acompanhado de muita expectativa e, certas vezes, de um sonho da casa própria. Neste momento cauteloso, cuidados devem ser tomados e aspectos precisam ser observados. E, para ajudá-lo nesta difícil decisão, o iBahia conversou com a corretora Neuza Marques, que dá algumas dicas sobre o que se deve levar em consideração na hora de comprar um apartamento.
Na hora de adquirir um imóvel, é aconselhável ficar atento a alguns aspectos
Localização - Em primeiro lugar, é aconselhável observar a região onde o imóvel está localizado. É importante checar se a localização oferece uma estrutura de serviço, como mercados, farmácias e padarias próximas. O acesso ao local através de transporte público é um ponto importante, pois um ponto de ônibus próximo pode ser útil para a família e, às vezes, é necessário para quem vai contratar uma diarista. Infraestrutura do imóvel – Se o imóvel for usado, a corretora aconselha checar aparência do prédio e se está sendo reformado. Neste caso, poderá ser cobrada uma taxa extra para reforma, que vai fazer parte do orçamento. Um aspecto que tem sido muito valorizado é a infraestrutura de lazer, ou seja, se oferece piscina, salão de festas ou saunas, por exemplo. Isto é muito comum nos prédios mais modernos. Os aspectos de limpeza também devem ser observados. É interessante notar se o prédio ou o condomínio está bem conservado, com tudo no seu lugar. “Por aí, já se consegue presumir o hábito do vizinho e se o síndico e os moradores são cuidadosos”, explica Neuza. O apartamento – Se você não quer gastar muito com reformas, é importante verificar se as torneiras estão funcionando, se as portas estão em bom estado, se o piso está em boas condições e se não há cupins.Alguns apartamentos, principalmente os mais antigos, têm piso de madeira. Neste caso, é recomendável fazer testes para verificar se existem cupins, que não são percebidos a olho nu. Já nos imóveis com pisos frios, de cerâmica, deve ser observado se há algum vício de estrutura, se o piso sobe ou estala. Para detectar este problema, a corretora Neuza dá uma dica simples, que pode evitar um gasto futuro: bater em cada pedra com um cabo de vassoura. Se o som for oco, o piso possivelmente poderá subir ou estourar. Visitas em turnos diferentes – É recomendável visitar o apartamento que deseja comprar em diversos turnos. Assim, é possível observar a rotina da vizinhança, o trânsito, se há barulho ou se é realizada alguma feira que deixa muita sujeira. Como Salvador registra altas temperaturas, é bom visitar o apartamento desejado no meio da tarde para verificar se faz muito calor, principalmente se ele for poente. Com o clima da capital baiana, os imóveis nascentes são os mais indicados. Privacidade – Como está se tornando comum imóveis com apartamentos muito próximos um dos outros, a privacidade é um aspecto importante a ser observado. Se quando abrir a janela aparecer de frente a casa do vizinho, provavelmente será necessário manter as janelas fechadas. Conversar com funcionários e vizinhos – Bater um papo com o porteiro e com futuros vizinhos é uma boa ideia para conhecer melhor o prédio e a região do imóvel. O ideal é fazer perguntas sobre os aspectos que mais te preocupam. Com o porteiro, a sugestão é perguntar sobre a segurança da rua (se há seguranças de empresas privadas, por exemplo), qual a incidência de assalto, se o local é muito barulhento e se a rua fica muito engarrafada durante a manhã, quando for levar os filhos para a escola. Visita acompanhada – Na primeira visita, o ideal é estar acompanhado de um corretor. Este profissional tem a capacidade de informar o que é necessário saber sobre um imóvel, a exemplo dos prós e contras de sua compra. Em um segundo momento, caso haja dúvidas sobre o funcionamento da parte hidráulica ou elétrica, por exemplo, é aconselhável levar um profissional especializado para avaliar estes aspectos. Condomínios-clube ou imóveis antigos? Na hora de escolher um apartamento, a crescente oferta de imóveis dos chamados condomínios-clube, que encantam pela grande infraestrutura de lazer e serviços, deixa dúvidas sobre quais as vantagens e desvantagens destes empreendimentos em relação aos prédios tradicionais. De acordo com a corretora Neuza Marques, tudo depende do perfil do morador. Se os interessados tiverem crianças e adolescentes, esta infraestrutura pode ser vantajosa por trazer os filhos para dentro do condomínio. Os condomínios-clube também são imóveis novos e geralmente são compostos por muitas unidades, o que significa maior rateio de despesas e taxas de condomínio que costumam ser menores.Para quem prioriza o espaço interno, a compra de um apartamento nestes empreendimentos deve ser pensada com mais cuidado. Apesar de oferecer mais áreas de lazer, as áreas privativas geralmente são menores, quando comparada aos imóveis tradicionais.Segundo a corretora, em prédios antigos, os apartamentos de três quartos têm uma a área interna de 110 a 130m² em média. Eles foram construídos nas décadas de 70 e 80, quando as famílias eram maiores. Já os apartamentos novos de três quartos têm entre 70 e 100 m² de área privativa. Os prédios antigos, portanto, geralmente apresentam áreas internas maiores, e são uma boa opção para quem prioriza este aspecto. Entretanto, as taxas de condomínio são mais caras e é exigido uma maior manutenção, tendo um custo físico maior. Os elevadores têm que passar constantemente por manutenção e a parte hidráulica e a tubulação também são mais antigas, merecendo uma atenção maior. Isto não acontece nos imóveis novos. Como o preço do metro quadrado de um apartamento antigo é bem inferior ao m² de um imóvel novo, há pessoas que optam pela compra de um antigo e investem em reformas, conta Neuza. Assim, elas pagam menos do que se tivessem comprado um apartamento novo, na planta, e atualizam o espaço interno, adaptando-o.

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