A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas deve pedir o indiciamento dos envolvidas com a adoção ilegal de crianças no município baiano de Monte Santo, no esquema de exploração sexual no Pará e no tráfico de pessoas para a Salamanca, na Espanha. De acordo com presidente da CPI da Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), o colegiado tem convicção da responsabilidade criminal dos suspeitos nos três casos, mas ainda vai analisar alguns documentos para sugerir o indiciamento ao Ministério Público. “O que falta são alguns detalhes de informações, que vamos colher na Polícia Federal para ver a extensão das contradições. Após essa análise, a CPI poderá sugerir o indiciamento de algumas pessoas”, disse Jordy. No último final de semana, membros da CPI estiveram no município de Monte Santo, na Bahia, e em Altamira, no Pará. Segundo Arnaldo Jordy, foram ouvidas diversas pessoas, entre elas a empresária Carmen Topschall, acusada de ser a responsável por intermediar a adoção ilegal na Bahia. No Pará, foram ouvidos os dois presos em um bordel próximo ao canteiro de obras da Hidrelétrica de Belo Monte. Nos depoimentos, disse o deputado, foram constatadas contradições que ajudaram no convencimento dos membros da CPI da culpabilidade dos envolvidos.
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