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Baianos são 10% dos compradores de imóveis em Miami e Orlando

Os imóveis nas duas cidades - famosas por seus parques temáticos e praias - custam 1/3 do valor das casas das capitais do Brasil

• 07/07/2013 às 14:13 • Atualizada em 27/08/2022 às 12:21 - há XX semanas

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O administrador de empresa Eduardo Shinohara, 30 anos, que é de Salvador, visitou a cidade de Orlando, nos Estados Unidos, há duas semanas para fazer um turismo diferente: foi conhecer a estrutura dos condomínios e as casas e pretende comprar um imóvel na cidade americana nos próximos dias.
Ele é não é o único. O empresário Wendel Ferrari, diretor da Temporada na Disney – empresa especializada no aluguel e venda de casas em Orlando, diz que dos brasileiros que procuram imóveis nas cidades de Orlando e Miami, cerca de 10% são baianos.
“A maioria dos nossos clientes ainda é do Sudeste do país, mas os do Nordeste têm crescido cada vez mais”, afirmou. Segundo ele, em 2012, 3% dos clientes eram de estados nordestinos, incluindo a Bahia. “No primeiro semestre deste ano, a fatia de clientes da Bahia já ultrapassa os 10%”, argumenta.
Dados da Lello, empresa líder em administração imobiliária no estado de São Paulo, indicam que a procura por brasileiros interessados em comprar imóveis em Miami e Orlando cresceu 36% no primeiro trimestre deste ano em comparação aos últimos três meses de 2012.
Os imóveis nas duas cidades - famosas por seus parques temáticos e praias - custam 1/3 do valor das casas das capitais do Brasil. Por serem zonas turísticas, o imóvel acaba sendo uma possibilidade de investimento para o aluguel.
“Além de desfrutar como uso pessoal, o imóvel em Orlando tem a vantagem de ser muito procurado para locação, devido à proximidade dos parques como Universal Studios e Disney. Dessa forma, a aquisição se torna um investimento”, afirma Shinohara.
O administrador, que está observando o mercado de imóveis no exterior desde 2008, diz que há fatores que estimulam a compra da casa em um outro país.
“O valor dos imóveis, após a crise de 2008 nos EUA, ficou barato e está tentando se recuperar, situação completamente diferente do Brasil, na qual estamos passando por um período de 4 anos de valorização. Além disso, as casas ficam em condomínios fechados, com segurança e estrutura de lazer para toda família. O processo de financiamento não é burocrático e os juros são baixos”, diz.
Perfil
O perfil de quem compra imóveis no exterior é bastante definido, segundo diz Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis. “Casais com 35 a 45 anos de idade, com filhos pequenos, formam a maioria das pessoas que procuram apartamentos na cidade americana de Miami, situada no estado da Florida”, explica.
Em Miami, segundo a Lello, a média de preços procurada gira em torno de US$ 350 mil, e os bairros mais requisitados são Brickell e Aventura em Miami e Kissimmee em Orlando.
De olho no público brasileiro, as empresa estão inclusive adaptando os projetos dos novos empreendimentos. “Este mercado está tão aquecido que muitos lançamentos em Miami já estão focados no público e no gosto dos brasileiros, a exemplo das ‘varandas-gourmet’”, explica Roseli.
Procura
A maioria dos compradores opta por fazer o aluguel do imóvel por uma temporada antes de decidir pela aquisição. Em julho, Verão americano e alta temporada para este mercado, o aluguel de uma casa com quatro dormitórios, com três banheiros, sendo duas suítes, custa em torno de US$ 1,5 mil. O período de 15 dias custa US$ 3,3 mil. Os gastos com passagens não estão incluídos.
“As casas são em condomínio fechado, com piscina privativa”, destaca Ferrari. Na baixa temporada, ou seja, no Verão brasileiro, a temporada de sete dias custa US$ 1,3 mil, enquanto a de 15 dias sai por US$ 2,7 mil.
O empresário Wendel Ferrari indica que os brasileiros possuem boa avaliação de crédito no mercado americano. “Os bancos americanos têm visto os brasileiros com bons olhos, é preciso comprovar renda, mas os documentos do Brasil, como declaração de Imposto de Renda e folha de pagamento, são aceitos”, afirma Ferrari.
Segundo o empresário, é possível adquirir um bom imóvel por cerca de US$ 270 mil, dando 30% de entrada e financiando o restante com bancos americanos em até 30 anos. “As prestações giram em torno de US$ 1,5 mil”, argumenta. Segundo Ferrari, o valor da prestação é semelhante ao que se cobra por um aluguel por uma temporada.
Economia
Os mercados imobiliários nos Estados Unidos estão em fase de recuperação após a crise econômica de 2008. Segundo uma pesquisa das consultorias S&P e Case Shiller, os preços das moradias para uma única família nos Estados Unidos subiram em março, registrando o maior ganho anual em sete anos.
“As vendas de imóveis dos EUA dão bons sinais de recuperação. Os preços estão subindo há mais de 12 meses e o número de execuções de hipotecas caiu 52% desde setembro de 2010”, afirma o diretor-geral da i-Uni Brasil (Imobiliárias Unidas), Rodrigo Caporrino. Ele diz que recuperação imobiliária americana continua a fornecer uma fonte de força para a economia. Matéria original Correio24h: Baianos são 10% dos compradores de imóveis em Miami e Orlando

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