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Governo destaca queda de violência em Salvador e cidades vizinhas

Região da Boca do Rio apresentou a maior taxa de redução (-44%). As 32 mortes de janeiro a maio de 2012 caíram para 15 no mesmo período deste ano

• 07/06/2013 às 8:55 • Atualizada em 01/09/2022 às 16:35 - há XX semanas

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No dia em que o CORREIO mostrou o mapa dos homicídios no interior da Bahia, revelando um crescimento de mil mortes no estado de 2011 para 2012, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou um relatório do Programa Pacto Pela Vida que mostra uma redução de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) em Salvador e Região Metropolitana (RMS) nos cinco primeiros meses de 2013, com relação ao ano passado.
O número de CVLIs caiu em 11 das 16 Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp) em que a SSP divide a capital. Na Aisp da Boca do Rio, que apresentou a maior taxa de redução (-44%), as 32 mortes de janeiro a maio de 2012 caíram para 15 no mesmo período deste ano. Fenômeno semelhante ocorreu em Pau da Lima.
De 84 mortes nos cinco primeiros meses de 2012, passou a 47 em 2013. Uma redução de 44%. As Aisps como Liberdade (-29%), Bonfim (-25%) Rio Vermelho (-25%) e São Caetano (-22%) também apresentaram diminuições consideráveis.
A identificação de criminosos “contumazes” é apontada como uma das causas das reduções por Robinson Almeida, secretário estadual de Comunicação e coordenador do Pacto Pela Vida, programa do governo do estado de combate aos chamados CVLIs. “Concluímos que para cada mil homicídios definitivamente não há mil homicidas. Um total de 200 é praticado por 200 pessoas, mas os 800 restantes são praticados por 100 pessoas. Portanto, poucos matam muito. O segredo é identificá-los e prendê-los. Foi o que fizemos”, garante.
Por outro lado, as Aisps de Brotas e do Nordeste de Amaralina mostraram aumento nas mortes. Em Brotas, as 26 mortes em 2012 passaram a 39 em 2013. Um aumento de 50%. “Identificamos esse aumento nos primeiros meses e fizemos o planejamento. Ontem (quarta-feira), Brotas completou 22 dias sem um CVLI sequer”, ponderou Robson. De fato, no mês de maio, ocorreram apenas quatro homicídios na região.
O secretário apontou ainda a Aisp de Periperi, no Subúrbio Ferroviário, como problemático neste momento. Ali, os CVLIs passaram de 105 nos cinco primeiros meses de 2012, para 112 este ano. “O problema da Aisp de Periperi é a sua extensão, de Tubarão ao Lobato. Com certeza é um dos nossos desafios”.
Região
Na RMS, cidades historicamente violentas como Simões Filho e Dias D’Ávila diminuíram seus índices de assassinatos. A Aisp de Simões Filho foi a que mais reduziu em números absolutos. No comparativo dos primeiros cinco meses, de 87 mortes em 2012 passou a 59 em 2013. Uma queda de 32%.
Dias D’Ávila foi a que mais diminuiu a taxa de homicídios: - 54%. De 31 mortes em 2012 passou a 14 esse ano. “Essas duas cidades foram prioridade a partir de 2013. Estruturamos o policiamento e fizemos um conjunto de ações periódicas”, explica Robinson. “Isso reflete a maturidade do Pacto Pela Vida, que propõe uma integração das policiais com instituições como a Justiça, o Ministério Público...”, completa.
Na outra ponta, as Aisps de Pojuca/Mata de São João e de Vera Cruz/Itaparica umentaram o índice de CVLIs em 5,9%. “Não é significativo porque em números absolutos são poucos homicídios”, diz.
Violência segue mais alta que último ano sem greve
Apesar de a Secretaria de Segurança Pública (SSP) destacar este ano uma redução na violência em Salvador e Região Metropolitana (RMS) com relação a 2012 — ano em que segundo a própria SSP houve um pico de homicídios por conta da greve da PM — os números da região estão acima do patamar de 2011 — último ano sem influência da greve.
De acordo com dados disponibilizados pela própria SSP em seu site, de janeiro a maio de 2011 foram registrados 912 homicídios e latrocínios na capital e RMS, contra 952 no mesmo período deste ano. Enquanto em Salvador houve uma redução de 3% (674 para 649), na RMS houve aumento de 27% (238 para 303) - veja o gráfico.
O coordenador do Programa Pacto Pela Vida, secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida, porém, evitou fazer qualquer análise desses números. “Porque aí você vai comparar coisas distintas, com metodologias diferentes”, disse ele, alegando uma mudança de metodologia em 2012.
Matéria original Correio 24h

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